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Cumprindo sua missão institucional de preservar e divulgar a história da Justiça estadual, a Memória do Judiciário Mineiro (Mejud), nesta gestão, recebeu cerca de 26 mil visitantes no Museu do Palácio da Justiça Rodrigues Campos, nas programações educativas e culturais e em suas exposições permanentes e itinerantes.

Em 8 de novembro de 2018, o TJMG comemorou os 30 anos de criação da Mejud. A programação teve o ato de obliteração do selo comemorativo da data e o descerramento do quadro do ex-presidente do TJMG desembargador Costa Belém, cujo registro visual foi localizado apenas em 2018, 132 anos após sua posse, em 1886.

Entre as ações de destaque da Mejud neste biênio, figura a digitalização de vários processos de interesse histórico e a disponibilização dos arquivos para a comunidade jurídica, estudantes e pesquisadores, para visualização online no site do setor. A seção contém ainda listagem com processos criminais e cíveis das Comarcas de Belo Horizonte, Barbacena, Alvinópolis e Araçuaí. O acervo documental da Mejud é superior a 5 mil peças, oriundas de 57 comarcas mineiras.

A exposição “Fato do Mês” de outubro de 2019 apresentou ao público a última edição do Diário Oficial de Minas Gerais, lançada em 9 de março daquele ano. Foi exposto também o primeiro número do jornal, editado em Ouro Preto, então capital do estado, em 21 de abril de 1892, cem anos após a morte de Tiradentes.

Também nesta gestão, a Mejud desenvolveu o leiaute da exposição dos 70 anos de criação da Corregedoria-Geral de Justiça (CGJ) do TJMG e recebeu a doação dos objetos representativos dessas sete décadas de existência do órgão. As peças compõem uma das salas de visitação no Museu.

Foi realizado serviço de desinfestação para combater insetos, brocas, ácaros e fungos presentes em processos antigos do acervo. Os organismos nocivos que atacam produtos de origem vegetal (celulose) foram eliminados de forma segura e eficiente.

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Fotos: Cecília Pederzoli

A desinfestação incluiu documentos recolhidos da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJR), totalizando 8.472 processos e 237 livros, e outras 261 caixas que vieram da Comarca de Santa Bárbara. Eles estão na etapa de higienização e acondicionamento.

Cumprindo seu papel de prestar atendimentos à comunidade de pesquisadores em âmbito nacional, tornando o setor do TJMG referência nessa área, a Mejud, nesta gestão, recebeu cem pedidos sobre documentos históricos do acervo. Além disso, com o apoio da Memória do Judiciário, o Palácio da Justiça Rodrigues Campos sediou vários eventos promovidos por faculdades e institutos de Direito.

A Mejud participou da 12a edição (2018) da Primavera dos Museus, evento promovido, em âmbito nacional, pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Com o tema “Celebrando a Educação em Museus”, foi oferecida extensa programação, com a realização de oficinas de legendas com estudantes da rede de ensino público da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Já a 13ª edição do evento, em 2019, explorou o cotidiano museológico das instituições.

Em maio de 2019, quando foi realizada a 17ª Semana Nacional de Museus, com o tema “A experimentação da escrevedura: uma imersão nas transformações da escrita”, foi montada no Palácio da Justiça Rodrigues Campos uma exposição com objetos que contavam a histórica da escrita. Na oportunidade, adolescentes trabalhadores da Associação Profissionalizante do Menor de Belo Horizonte (Assprom) participaram de uma oficina.

Outro destaque foi a homologação, em dezembro de 2018, da seleção pública para provimento de vagas de estágio para estudantes dos cursos de graduação em Conservação e Restauração, em História e em Museologia (Edital 1/2018). Os estudantes selecionados passaram, na sequência, a exercer suas funções no Museu da Mejud.

Na área de pesquisa, a Mejud redigiu notas biográficas de desembargadores falecidos do Tribunal de Justiça mineiro e notas históricas sobre temas relacionados ao Judiciário, que foram publicadas na Revista Jurisprudência Mineira.

Entre as visitas de autoridades recebidas pela Mejud nesta gestão, destaca-se a do presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, em 7 de maio de 2019. O magistrado conheceu as salas do Museu, localizado no Palácio da Justiça Rodrigues Campos, e algumas das principais peças de exposição.