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Entre os acordos de destaque, nesses seis primeiros meses, está o celebrado entre o Ministério Público de Minas, o Governo de Minas e a Prefeitura de Conselheiro Lafaiete que encerrou ação civil pública, em tramitação em Conselheiro Lafaiete desde 2017, referente à construção e à destinação do hospital regional da cidade, inicialmente previsto como pronto socorro municipal. A composição foi homologada pelo TJMG, por meio do Cejusc para Demandas Territoriais, Urbanas e Rurais e de Grande Repercussão Social (Cejusc Social), em 23 de setembro.

A solução veio por meio do Destrava Minas, programa do TJMG que tem como objetivo a retomada de obras públicas envolvendo o Estado e que foram interrompidas por ordem judicial em razão de incorrerem em irregularidades ambientais ou estruturais ou nas quais existem pendências administrativas. Com o acordo, as obras do hospital paralisadas há anos, por pendências judiciais, poderão ser retomadas.

Também por meio do Cejusc Social, o TJMG homologou, em 28 de julho de 2022, um acordo para a realização do repasse, pelo Estado de Minas Gerais, aos municípios mineiros, no valor de mais de R$ 85 milhões, referente ao Piso Mineiro de Assistência Social. A conciliação envolveu o Estado de Minas Gerais, por meio das Secretarias de Estado de Fazenda (SEF), de Desenvolvimento Social (Sedese), de Planejamento e Gestão (Seplag) e da Advocacia-Geral do Estado; o Ministério Público de Minas Gerais; o Tribunal de Contas de Minas Gerais; e a Associação Mineira dos Municípios (AMM).

Em 5 de agosto de 2022, iniciaram-se, no Cejusc de 2º Grau, as tratativas envolvendo o Tombamento da Serra do Curral. Até 12 de dezembro de 2022, três sessões de conciliação foram realizadas, com a participação de representantes de diversos atores envolvidos na questão. Já o Cejusc Família, no período de 16 de agosto de 2022 - data de início do seu efetivo funcionamento - até o dia 16 de novembro de 2022, obteve um índice de acordos de 36,75%.

Também por meio do Cejusc de 2º Grau, o Tribunal mineiro homologou em 15 de dezembro acordo entre o Ministério Público de Minas Gerais, a Defensoria Pública de Minas Gerais, o Ministério Público Federal e o Município de Nova Lima e a Vale S.A. No valor de R$ 500 milhões, a composição prevê, pela parte da mineradora, a compensação e reparação integral dos danos causados pela elevação dos níveis de emergência da Barragem B3/B4 da Mina Mar Azul, em Nova Lima, em fevereiro e março de 2019.