O projeto-piloto surgiu do aumento da reincidência quanto ao descumprimento de medidas protetivas, observadas nas audiências de custódia.
Nele, os homens autores de violência doméstica são encaminhados, por determinação judicial, a participarem do projeto, contínuo, por meio de dinâmicas em grupo e rodas de conversa.
Há atendimentos individuais e encaminhamentos para tratamento de drogas e álcool e transtornos mentais junto à rede de atenção psicossocial.
O projeto Despertar foi idealizado pela juíza Solange de Borba Reimberg, com foco em despertar a autorresponsabilidade e a reflexão dos homens em alternativa penal. Inserir os agressores num processo de mudança de atitudes e comportamentos através de diálogos que impliquem na desnaturalização da violência e o desenvolvimento de ferramentas de comunicação não violenta para a resolução pacífica de conflitos.