Ivone Aparecida Nicolao é fundadora, presidente e coordenadora do Instituto Mulheres Amadas (IMA). Depois de passar pelo ciclo da violência doméstica, ressignificou a dor e criou o IMA, sediado no bairro Novo Aarão Reis, em Belo Horizonte. A instituição atua no enfrentamento à violência contra mulheres em situação de vulnerabilidade social.

Cláudia Helena de Oliveira, assistente social, pós-graduada em Direitos Humanos e Gestão de Projetos, é fundadora e diretora do Instituto Filhas de Sara, com atuação no Barreiro há quase 10 anos. É ativista pela prevenção e enfrentamento da violência de gênero e pela reconstrução de vínculos e identidades. Além do atendimento dedicado a meninas e mulheres vítimas de violência, ela coordena os projetos do Instituto e media grupos de apoio.

Simone Sigale, Scheylla Bacellar e Sandra Sawilza são fundadoras do Mulheres da Quebrada e atuam na luta pela emancipação de mulheres periféricas, especialmente no Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte. Desde 2018, lideram ações de enfrentamento a opressões de classe, raça, gênero e território, promovendo atendimento psicossocial, educação popular, empoderamento cultural e inclusão. O Mulheres da Quebrada é um espaço de resistência e cuidado que busca garantir direitos e dignidade para mulheres da favela.

Helaine Marques da Silva Faria é palestrante e ativista na luta contra a violência doméstica. Em rodas de conversa com mulheres, ela promove diálogo, conscientização e alerta sobre o ciclo da violência doméstica. Por meio da sua própria história, Helaine busca ressignificar a dor da violência sofrida em resiliência, inspirando recomeços.

Lidiane Chagas Araújo é palestrante e atua no combate à violência doméstica. A convite de projetos e instituições, grande parte da Região Metropolitana de Belo Horizonte, Lidiane compartilha seu relato como forma de alertar e conscientizar mulheres, e promover a quebra do ciclo de violência.

Júlia Silva Vidal é coordenadora do Projeto Transpasse, advogada e doutora em Direito. Por meio do Projeto, localizado no Centro de Belo Horizonte, ela atua no combate à violência e à criminalização de pessoas trans e travestis em situação de vulnerabilidade, prestando suporte àqueles que têm processos judiciais, com apoio jurídico e atendimento psicossocial.