Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Workshop realizado em Montes Claros trata de assédio e discriminação e seus impactos na saúde mental

Temas foram debatidos no encontro do Núcleo da Ejef


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Evento foi realizado em Montes Claros com apoio do Núcleo Regional da Ejef (Crédito: Divulgação / TJMG)

"Assédio, discriminação e os impactos na saúde mental do servidor" foi tema de workshop realizado nesta sexta-feira (30/5) em Montes Claros, no Norte de Minas, pela Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), por meio do Núcleo Regional.

A atividade foi direcionada a magistrados, gestores, servidores, estagiários e colaboradores terceirizados que atuam na Comarca.

O objetivo da iniciativa foi capacitar os participantes para que sejam capazes de prevenir e enfrentar situações de assédio e discriminação no local de trabalho, promovendo um ambiente saudável e harmonioso.

Para isso, foram realizadas apresentações, discussões e debates com temas como "Assédio e Discriminação no Trabalho: Impactos e Estratégias de Prevenção"; "Análise de situações práticas e dilemas éticos"; e "Mediação das reflexões à luz das diretrizes institucionais".

Atuaram como docentes o juiz da 2ª Vara Especializada em Crimes contra a Criança e o Adolescente da Comarca de Belo Horizonte e coordenador executivo da Coordenadoria da Infância e da Juventude (Coinj) do TJMG, José Honório de Rezende; a juíza da 1ª Unidade Jurisdicional do Juizado Especial de Montes Claros, Maria Isabela Freire Cardoso; o juiz de do Juizado Especial da Comarca e coordenador do Núcleo Regional da Ejef de Montes Claros, Vitor Luis de Almeida; e a psicóloga do TJMG e especialista em Saúde Mental e Assédio Institucional, Sheila Augusta Ferreira Fernandes Salomé.

Na abertura da ação educacional, a juíza diretora do Foro da Comarca de Montes Claros, Cibele Maria Lopes Macedo, ressaltou a importância de voltar o olhar para o servidor, dando atenção à saúde física e mental.

"Nós estamos muito entusiasmados. Além desse curso, a ideia é fazermos outros cursos voltados para magistrados, servidores e para todos aqueles envolvidos no Poder Judiciário e no exercício das nossas funções", disse.

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Workshop contou com a presença de magistrados, servidores, colaboradores terceirizados e estagiários (Crédito: TJMG / Divulgação)

O juiz Vítor Luís de Almeida, que participou da apresentação com debates e esclarecimentos de dúvidas, destacou que a realização da atividade surgiu de uma demanda da Comarca.

"Então, juntamente com órgãos técnicos da Ejef, nós montamos um workshop para conseguirmos atender a essa demanda de forma bastante específica e para que possamos discutir esse tema junto a magistrados, servidores, colaboradores e estagiários, de forma que haja um maior conhecimento", comentou.

Programação

Durante a apresentação magna de abertura do evento, as palestrantes, juíza Maria Isabela Freire Cardoso e a psicóloga Sheila Augusta Ferreira Fernandes Salomé abordaram definições e distinções entre assédios moral e sexual e discriminação; os impactos na saúde mental dos servidores e nas relações interpessoais; as responsabilidades institucionais e individuais; e as políticas públicas e normas do TJMG aplicáveis ao tema.

Em discussão dirigida a casos concretos, os debatedores, o juiz coordenador executivo da Coinj, José Honório de Rezende, a juíza Maria Isabela Cardoso e a psicóloga Sheila Salomé analisaram situações práticas e dilemas éticos, e pediram que participantes compartilhassem experiências.

Conforme o juiz José Honório de Rezende, a atividade também propôs o reforço "de uma das principais políticas em relação ao clima organizacional, que diz respeito à prevenção do assédio e formas de abordagem, em especial pelos gestores e por todo o corpo do servidor".

A psicóloga Sheila Salomé considerou o tema como "delicado", com questões que envolvem o cotidiano com relações interpessoais no ambiente de trabalho. 

"Isso compromete não só o nosso desempenho laboral, como também as nossas emoções, o nosso psiquismo. Então, o tema assédio deve ser falado, estudado e discutido. Nós temos que trabalhar em prol da prevenção, para que não aconteça no ambiente de trabalho e para que não aconteça em nossas vidas", concluiu.

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