Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Uberlândia divulga conciliação e mediação por meio do teatro

Iniciativa do Cejusc local uniu apresentação teatral e debates


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Atores de teatro em frente a um palco e plateia
Comunicação, empatia e conflito foram temas trabalhados pelos atores do Grupontapé

O Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de Uberlândia, sob a coordenação do juiz Carlos José Cordeiro, e em parceria com os magistrados e promotores das Varas de Família e Sucessões da comarca, realizou, no último dia 27 de maio, o teatro-debate “Meios Adequados de Solução de Conflitos: Conciliação e Mediação”.

A atividade, realizada no Salão do Júri 1 do Fórum Palácio da Justiça, teve por objetivo disseminar a cultura da paz junto à comunidade. O grupo de teatro Grupontapé apresentou ao público temas como comunicação, empatia e conflito como formas de crescimento de maneira lúdica.

Cerca de 60 pessoas participaram da atividade, dentre elas, advogados, muitos deles pertencentes às Comissões de Conciliação e Mediação e Direito de Família da OAB; cidadãos que são parte em processos selecionados das cinco Varas de Família e Sucessões da comarca; e também acadêmicos do curso de direito.

“A iniciativa teve grande aprovação por parte do público presente, que a considerou uma oportunidade de refletir sobre sua realidade, contribuindo para maior abertura em relação à resolução adequada de seus conflitos, por meio da conciliação e /ou mediação”, observa o juiz Carlos José Cordeiro.

Reflexão e aprendizagem

Maysa Fagundes, que é parte em um processo que tramita na comarca, avalia que o debate provocou reflexão sobre a forma de agir com as pessoas, independentemente do cargo que ocupam, da cor ou da raça delas.

“Tudo na vida envolve o diálogo. Se tivermos bom senso e acordo, atingiremos nosso alvo, que é resolver a questão que se encontra pendente. Todos estão de parabéns, os convidados, os atores e os que promoveram o evento”, disse.

Para uma das advogadas presentes, Gabriela Diniz, “o evento foi muito produtivo, ao mostrar para as partes envolvidas em uma ação que um acordo pode ser mais positivo que a espera da resolução do processo. O acordo traz a satisfação para todos os envolvidos, todos saem ganhando”, avalia.

Partindo-se dessa reflexão, uma das coordenadoras do Grupontapé, Katia Lourenço, afirmou que o evento revelou-se “oportunidade de aprendizado, evolução e construção de uma sociedade mais participativa e focada na paz. Foi maravilhoso e positivo”, declara.