O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), por meio da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef) e da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis), relançou, nesta terça-feira (7/6), o livro Memórias do Juiz mais Antigo do Brasil, de Hermenegildo Rodrigues de Barros. O evento foi realizado no Salão do Órgão Especial, no Edifício-Sede do TJMG.

A edição comemorativa mantém as características originais da obra, lançada em 1942 pela Imprensa Nacional com tiragem limitada de 500 exemplares, dos quais um se encontra na coleção de obras raras do TJMG.
Para o presidente do TJMG, desembargador Gilson Lemes, a iniciativa representa importante resgate da biografia do juiz Hermenegildo Rodrigues de Barros, para a preservação do legado deixado pelo grande homem público que ele foi.
“O livro Memórias do Juiz mais Antigo do Brasil é um material precioso, manancial de pensamentos, reminiscências e histórias de um dos mais destacados magistrados mineiros, revelando também aspectos sobre a formação do juiz à época e o exercício da magistratura naquele tempo”, ressaltou o presidente.

O 2º vice-presidente do TJMG e superintendente da Ejef, desembargador Tiago Pinto, disse que “o significado dessa nova publicação é de longo alcance, pois reflete na formação do juiz, nas relações éticas do magistrado com a sociedade, o que é retratado no livro e que não pode cair no esquecimento”.
O superintendente da Ejef afirmou ainda que o TJMG está resgatando a memória do Judiciário brasileiro. “Nós vivemos de memória, e o futuro é prospectivo. Essa prospecção deve ser feita quase em valores originais, legítimos da sociedade, que são refletidos na vida e na obra do jurista brasileiro”, disse o desembargador. “Esse resgate que fazemos hoje da história do juiz e ministro Hermenegildo de Barros, na verdade, é uma proposição longa, madura e vivida de um caminho ético em que expõe razões de vida e memórias”, acrescentou.

De acordo com o presidente da Amagis, juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, Hermenegildo Rodrigues de Barros tornou-se uma das figuras inesquecíveis da magistratura do Estado de Minas Gerais. “Exemplo de magistrado que sempre honrou sua função, jamais faltou ou atrasou a alguma sessão de julgamento, compreendendo de forma notável e exemplar o quanto é importante a presença do juiz em seu local de trabalho, junto aos pares, e atento aos jurisdicionados”, enfatizou o presidente da Amagis.

O desembargador aposentado Luciano Pinto, irmão do desembargador Tiago Pinto, estudioso e organizador da biografia do juiz Hermenegildo de Barros, também falou sobre a obra e a trajetória do autor e elogiou a iniciativa do TJMG. “Essa ação do Tribunal de Justiça de buscar do oblívio onde a obra de Hermenegildo estava, para fixá-la na posteridade, tem o sentido de uma glorificação e de um renascimento merecidos”, afirmou.
Mesa de honra
Compuseram a mesa de honra o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador Gilson Lemes; o vice-corregedor-geral de Justiça, Edison Feital; o presidente da Amagis, Luiz Carlos Rezende; o desembargador José Fernandes Filho; o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Márcio Eurico Vital; o procurador federal Renato Rodrigues Martins, representando o advogado-geral da União, Bruno Bianco Leal; o presidente eleito para o Tribunal Regional Eleitoral, biênio 2022/2024, desembargador Maurício Torres; o defensor público Alexandre Barbosa, representando a defensora pública Raquel Souza Gomes Costa Dias; e o ex-presidente do Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais (TJMMG) desembargador Fernando Armando Ribeiro, representando o atual presidente, desembargador Rúbio Paulino.
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