Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

TJMG realiza mais uma edição dos Encontros Gerenciais da Sejud

O tema foi "Um olhar para o percurso na construção do amanhã"


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O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), por meio da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef) e iniciativa da 1ª Vice-Presidência do TJMG, realizou, nesta terça-feira (7/11), mais uma edição dos Encontros Gerenciais da Sejud (Superintendência Judiciária), na sede da Corte mineira. Este foi o sexto encontro voltado para cerca de 90 gerentes, coordenadoras e coordenadores de área, escrivãs, escrivães e escreventes da Sejud. O tema escolhido foi “Um olhar para o percurso na construção do amanhã”.

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Mesa de honra durante a realização do 6º Encontros Gerenciais da Sejud (Crédito: Cecília Pederzoli/TJMG)

A mesa de honra foi formada pelo 2º vice-presidente do TJMG e superintendente da Ejef, desembargador Renato Dresch; pela gerente de Planejamento e Desenvolvimento Pedagógico (Geped), Inah Maria Szerman Rezende; pela gerente de Processamento Inicial (Geproc), Juliana Martins Lages; e pela gestora do Centro de Aperfeiçoamento Gerencial de Segunda Instância (Ceagesi), Samara Valamiel Pedroso Andrade.

O foco deste evento, segundo o desembargador Renato Dresch, é olhar para o percurso da construção do amanhã, com destaque para a liderança adequada, democrática e motivadora. “Nós vivemos um momento de intergeracionalidade e temos necessidade de um aprendizado constante. A tecnologia avança de forma avassaladora e assustadora, e nós que já estamos com mais tempo no serviço público precisamos ter muito cuidado para nos aperfeiçoarmos constantemente e valorizar o serviço daqueles que estão ingressando. Precisamos ser gestores líderes e não nos preocupar com a verticalidade, com a hierarquia, e sim com a competência”, afirmou. 

Lifelong Learning

A servidora Inah Maria Szerman Rezende abriu os trabalhos e apresentou o conceito e a importância do chamado Lifelong Learning, que em tradução livre significa aprendizado constante. É a busca constante, voluntária, automotivada de aprendizado contínuo para o aprimoramento profissional ou pessoal ao longo da vida. O objetivo, destacou a servidora, é o desenvolvimento pessoal e profissional contínuo, e a manutenção da curiosidade viva e das habilidades afiadas. Ainda que a formação profissional tenha um peso significativo, destacou, outras habilidades também são equivalentes na balança.

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A gerente de Planejamento e Desenvolvimento Pedagógico (Geped), Inah Maria Szerman Rezende, destacou a importância de buscar o aprendizado constante (Crédito: Cecília Pederzoli/TJMG)

Entender a lógica do que é aprendido é outra estratégia fundamental para ter resultado, afirmou Inah Rezende. “Contextualizar o conhecimento é importante. Na verdade, hoje a gente chama isso de aprendizagem significativa, onde você executa, às vezes, uma atividade não pela mera repetição, mas porque você entende o motivo. O lifelong learning é ter uma postura e um estilo de vida sempre aberto a aprender mais e continuamente”, disse.

Reestruturação + Reinvenção

A juíza auxiliar da 1ª Vice-Presidência do TJMG Mônica Silveira Vieira falou sobre a reestruturação da Sejud e sobre a necessidade da contínua reinvenção do gestor. Ela ressaltou que um dos fatores mais relevantes da mudança foi a criação do Centro de Aperfeiçoamento Gerencial de Segunda Instância (Ceagesi), que busca o aperfeiçoamento gerencial  no âmbito do Segundo Grau. 

“Entre essas mudanças, nós tivemos uma objetivação, uma depuração dos processos de trabalho, um alinhamento aos novos papéis dos judiciários atuais e a adequada gestão de conflitos da litigância. Assim como um clareamento do papel dos gestores, uma valorização da eficiência gerencial e uma incorporação dos deveres de sempre perseguir um aprimoramento da cultura organizacional e o seu alinhamento aos valores constitucionais. Buscamos sempre a evolução sociocultural e, para os gestores, uma exigência cada vez maior de aprimoramento”, afirmou a juíza Mônica Silveira.

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A juíza auxiliar da 1ª Vice-Presidência do TJMG Mônica Silveira Vieira destacou a reestruturação da Sejud e reinvenção dos gestores (Crédito: Cecília Pederzoli/TJMG)

Sobre os gestores, a juíza auxiliar deixou claro que a missão para 2024 é internalizar a compreensão de que a reinvenção como gestor é um desafio permanente e diuturno, que nunca se atinge um ponto ótimo, pois isso significa retroceder. “Sempre é possível melhorar. Toda sugestão e críticas devem ser trabalhadas construtivamente e todo investimento institucional em nossa formação deve ser aproveitado ao máximo. Gerir é um privilégio e uma responsabilidade, e devemos retribuir ao público plenamente toda a confiança em nós depositada”, disse.

Case de Sucesso

A terceira palestra do evento foi proferida pela gerente de Processamento Inicial (Geproc), Juliana Martins Lages, que tratou da remodelação na Diretoria Executiva de Suporte à Prestação Jurisdicional (Dirsup) do TJMG. Ela apresentou gráficos e dados para mostrar o que é a Geproc e quais as suas coordenações e dados comparativos sobre o recebimento de demandas em 2022 e em 2023, além das estratégias adotadas pelo setor para resolução de problemas.

“A Geproc é responsável pelo processamento dos feitos e documentos judiciais e administrativos desde a entrada em 2ª Instância até o encaminhamento ao órgão julgador. Entre suas coordenações estão a Cinprot, que lida com o protocolo e informações processuais; a Cotri, para cadastramento/validação de feitos e indicação de indícios de prevenção; e Codipre, para validação de medidas urgentes, indicação de indícios de prevenção, distribuição e redistribuição de processos”, explicou a gerente.

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A gerente da Geproc, Juliana Martins Lages, apresentou o case de sucesso do setor (Crédito: Cecília Pederzoli/TJMG)

Juliana disse que após um amplo trabalho de planejamento e gestão, foi possível a atualização dos processos eletrônicos e criminais que aguardavam protocolação. Ela deu detalhes sobre as estratégias implementadas e os resultados obtidos, assim como os próximos passos para fazer o mesmo com os processos cíveis.

“A nossa equipe da Geproc tem resultados muito positivos para mostrar. Conseguimos finalizar 6.800 processos criminais eletrônicos, assim como esvaziar dez armários com processos físicos. Finalizamos todos os cadastros de processos de 2022 estamos terminando os referentes a agosto de 2023. Reduzimos o tempo de espera para o cadastramento desses feitos”, afirmou a gerente. 

Novo cenário

A última apresentação foi realizada pela gestora do Centro de Aperfeiçoamento Gerencial de Segunda Instância (Ceagesi), Samara Valamiel Pedroso Andrade, com o tema “Revisitando os passos dados rumo a um novo cenário”. Ela fez um breve histórico sobre a evolução do planejamento e gestão estratégica no âmbito do Poder Judiciário e apresentou ações e desenvolvimentos que foram realizados ao longo dos anos. 

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A gestora do Ceagesi, Samara Valamiel Pedroso Andrade, apresentou um breve histórico sobre o desenvolvimento do planejamento estratégico no Poder Judiciário (Crédito: Cecília Pederzoli/TJMG)

“Em 2005, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) publicou uma resolução que implementava o sistema de estatística do Poder Judiciário. Esse foi o primeiro grande marco. Em 2009, o CNJ viu que precisava de uma pegada mais forte na gestão. E, em 2014, a Resolução 198 trouxe a questão do planejamento estratégico para os tribunais de forma ainda mais robusta, além de dispor sobre o planejamento. O TJMG teve essa visão de trazer desdobramento do planejamento estratégico das unidades judiciárias de 1ª Instância, em 2016, pela Resolução nº 827.  E com o DPE (Desdobramento do Planejamento Estratégico) tivemos resultados excelentes de redução de acervo e de processos paralisados, melhoria na qualidade de vida dos servidores, desenvolvimento, busca de conhecimento pelos gestores, por conta dessa nova cultura de trabalhar baseada em relatórios”, disse.

Uma atividade prática foi feita ao final do evento, com a aplicação de um pequeno questionário eletrônico para avaliação da qualidade dos atuais gestores com quem os participantes lidam no tribunal mineiro. 

“Esse último encontro consolidou os trabalhos deste ano. Pretende-se que esse seja um movimento que se mantenha sempre, com percursos formativos que estabeleçam um sentido em espiral, que sempre aprofunde a formação dos gestores. É claro que são eventos curtos em que a gente solta pílulas de formação, de conhecimento, que abram horizontes para diversas perspectivas e possibilidades de aprofundamento, de formação de habilidades e competências dos gestores”, disse a juíza auxiliar da 1ª Vice-Presidência do TJMG Mônica Silveira Vieira.

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O 6º Encontros Gerenciais da Sejud reuniu cerca de 90 participantes entre coordenadoras e coordenadores de área, escrivãs, escrivães e escreventes (Crédito: Cecília Pederzoli/TJMG)

Veja aqui o álbum de fotos da 6ª edição do Encontros Gerenciais da Sejud

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