Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

TJMG participa de oficinas no V Encontro de Ouvidorias Judiciais das Mulheres

O evento é realizado em parceria com o TRT-3


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desembargadora Evangelina Castilho em evento
A superintendente da Comsiv, desembargadora Evangelina Castilho Duarte (à dir), durante 2º dia do Encontro de Ouvidoriais Judiciais da Mulher ( Crédito : Divulgação/TJMG )

O segundo dia do V Encontro do Colégio de Ouvidorias Judiciais das Mulheres (Cojum), realizado em Belo Horizonte, teve, na programação, quatro oficinas ministradas por juízes do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

O evento é voltado para ouvidores, magistrados, servidores e colaboradores de tribunais e outras instituições públicas de todo o país. O encontro tem, como objetivo, debater práticas de acolhimento e escuta sensível, visando a promoção de atendimento humanizado e eficiente nas ouvidorias judiciais das mulheres. O intuito é garantir o respeito aos seus direitos e contribuir para a proteção e igualdade de gênero, no âmbito do Poder Judiciário.

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Cibele Mourão , juíza da Comarca de Vespasiano ( Crédito : Juarez Rodrigues/ TJMG )

A juíza da Comarca de Vespasiano, Cibele Mourão Barroso de Figueiredo Oliveira, ministrou a oficina “Escuta ativa sobre discriminação, violência e assédio em razão de gênero”. 

“É fundamental darmos abertura para as mulheres que estiverem sofrendo qualquer tipo de violência, para combater esse ciclo em que ela estiver inserida. Neste sentido, há a necessidade de capacitarmos os ouvidores e outros servidores que estiverem na linha de frente”, disse. “Isso é necessário para que as oitivas sejam realizadas de forma adequada, acolhendo verdadeiramente a vítima, sem preconceito ou pré-julgamento, para que ela se sinta realmente num local seguro, onde ela possa trazer a sua verdade sem o questionamento que a invalide, pois isso é equivalente a violentá-la mais uma vez”.

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O juiz Leonardo Guimarães, da Comarca de Pedro Leopoldo ( Crédito : Juarez Rodrigues/ TJMG )

Em outra oficina, o superintendente-adjunto da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv), juiz Leonardo Guimarães Moreira, da Comarca de Pedro Leopoldo, abordou o tema “Práticas de comunicação não violenta nas Ouvidorias”. 

"A ideia foi apresentar as habilidades da linguagem, da comunicação, de falar e receber com empatia, para realizar um escuta atenciosa, oferecendo e recebendo esse acolhimento. A comunicação não violenta vem no sentido de identificar a situação que está sendo apresentada pelas vítimas, quais são os sentimentos envolvidos nos relatos", comentou o magistrado revelando que utilizou, como base para a oficina, o livro “Comunicação não violenta: técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais”, do autor americano Marshall Bertram Rosenberg, considerado uma referência no assunto.

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Rodrigo Fernando Colosimo, juiz da Comarca de Jaboticatubas ( Crédito : Juarez Rodrigues/ TJMG )

O juiz Rodrigo Fernando Di Gioia Colosimo, da Comarca de Jaboticatubas, ministrou a oficina “Atendimento humanizado e acolhimento: Aplicação do protocolo da Resolução CNJ 351”. O magistrado ressaltou a importância de preservar a dignidade das mulheres que buscam atendimento na Justiça.

"O atendimento à mulher, sobretudo à vítima de violência doméstica, tem que ser condizente com a sua dignidade. Então, apresentei estratégias para atender essas mulheres da melhor forma possível, pois um atendimento humanizado é fundamental para que as instituições promovam uma proteção séria e eficaz à mulher", falou. 
 

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O juiz Marcelo Gonçalves, do 2º Juizado de Violência Doméstica de Belo Horizonte ( Crédito : Juarez Rodrigues/ TJMG )

O juiz do 2º Juizado de Violência Doméstica de Belo Horizonte, Marcelo Gonçalves, ministrou a oficina “Assédio institucional: Prevenção e enfrentamento”. 

"O objetivo da oficina foi trabalhar como nós, instituições da Justiça, nos enxergamos. Será que temos uma estrutura que oprime as minorias ou facilita o acesso delas aos nossos serviços? É uma autocrítica. Os participantes da oficina puderam se manifestar e relatar como elas enxergam a estrutura das Ouvidorias. A partir disso, construímos o 'mapa da empatia', onde foi possível fazer essa reflexão", explicou.

O V Encontro do Colégio de Ouvidorias Judiciais das Mulheres (Cojum) é uma realização conjunta do TJMG, por meio de sua Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef) e da Ouvidoria da Mulher, com o Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região.

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