A 3ª vice-presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargadora Ana Paula Nannetti Caixeta, representou o presidente José Arthur de Carvalho Pereira Filho, na sexta-feira (27/10), na solenidade de entrega da Medalha Presidente Pedro Aleixo. A insígnia, oferecida pelo Município de Mariana, foi entregue a diversas autoridades pelo prefeito Celso Cota Neto e pelo desembargador Pedro Aleixo Neto, descendente do presidente que deu nome à medalha.
A comenda foi distribuída em três categorias: o Excelso Colar Presidente Pedro Aleixo, concedido ao desembargador Pedro Aleixo Neto, neto do saudoso Pedro Aleixo; a Especial Medalha Presidente Pedro Aleixo, entregue à prefeita de Contagem, Marília Aparecida Campos, ao ex-presidente do TJMG, desembargador Nelson Missias de Morais, e ao presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), desembargador Octavio Augusto de Nigris Boccalini; e a Medalha Presidente Pedro Aleixo.
Nessa categoria, foram agraciados seis integrantes do TJMG: a 3ª vice-presidente, desembargadora Ana Paula Nannetti Caixeta; os desembargadores Alberto Deodato Maria Ribeiro Neto, Henrique Abi-Ackel Torres e Marcílio Eustáquio Santos; a juíza da 2ª Vara de Mariana, Fernanda Rodrigues Guimarães Andrade; e o assessor jurídico do Tribunal estadual Márcio José Tupy. A Medalha Presidente Pedro Aleixo também foi concedida ao arcebispo da Arquidiocese de Mariana, Dom Airton José dos Santos.
Medalha
A Medalha Pedro Aleixo traz inscritos os termos "Dever e Sinceridade", que evocam o histórico voto em prol da democracia brasileira proferido pelo mineiro Pedro Aleixo no Conselho de Segurança da República, em 13 de dezembro de 1968. Na ocasião, Pedro Aleixo se sobressaiu como o único dos 23 membros do Conselho a rejeitar o Ato Institucional nº 5.
Nascido em 1º de agosto de 1901 em Bandeirantes, distrito de Mariana, Pedro Aleixo teve trajetória notável como político, advogado, professor e jornalista. Atuou em diversos cargos relevantes, como presidente da Câmara dos Deputados e vice-presidente da República. Em 1969, foi impedido pela Junta Militar de assumir a presidência, após a doença do então presidente Costa e Silva. Faleceu em 3 de março de 1975, sendo postumamente reconhecido ex-presidente pela Lei 12.486, de 2011.
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