Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

TJMG lança documentário sobre o Povo Maxakali

A coordenação é da 3ª Vice-Presidência e a realização, da Diretoria Executiva de Comunicação


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Documentário "Maxakali" foi exibido na Sala de Reuniões da Presidência nesta quarta-feira (26/6) (Crédito: Gláucia Rodrigues/TJMG)

O presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, participou, nesta quarta-feira (26/6),do lançamento do documentário, Doc TJMG, “Cidadania, Democracia e Justiça aos Povos Originários de Minas Gerais”, coordenado pela 3ª Vice-Presidência e realizado pela Diretoria Executiva de Comunicação (Dircom), que retrata o cotidiano dos indígenas que vivem nas aldeias de Pradinho e Água Boa, nos municípios de Bertópolis e Santa Helena de Minas, no Vale do Mucuri. Ele é resultado do Projeto Cidadania, Democracia e Justiça aos Povos Originários em Minas Gerais, gerido pela 3ª Vice-Presidência do TJMG.

O documentário foi gravado em maio deste ano, quando representantes da Corte mineira estiveram nas aldeias Maxakali para promover a exposição itinerante "Tuhut – Arte e Inclusão em Rede" e realizar rodas de conversa de escuta ativa com os indígenas.

A exposição levou às aldeias totens com 15 fotografias de autoria da repórter fotográfica do TJMG Cecília Pederzoli, captadas durante o Mutirão de Justiça Itinerante realizado no final de abril de 2023 em Bertópolis e Santa Helena de Minas.

O presidente José Arthur Filho ressaltou a importância do documentário, que traduz “a emoção e simplicidade” das aldeias indígenas. "Acho que as imagens são perfeitas e traduzem a emoção daquele momento. Arte e cultura não são coisas sofisticadas. Pelo contrário, são coisas simples. Quanto mais leve e delicada a imagem, mais se expande. É isso que vemos no vídeo", disse.

Para ele, é preciso estimular a proximidade do Poder Judiciário com os povos originários, com um olhar mais amplo e acolhedor.

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O presidente José Arthur Filho ressaltou a importância do documentário por traduzir “a emoção e a simplicidade” das aldeias indígenas (Crédito: Gláucia Rodrigues/TJMG)

“Acho que é um dever do Judiciário, como um serviço público, acolher essas pessoas e dar a elas visibilidade. É preciso entender sua cultura, sua história, assimilando e não tendo o desejo de mudá-las”, afirmou. 

A 3ª vice-presidente do TJMG, desembargadora Ana Paula Nannetti Caixeta, também coordenadora do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) Povos e Comunidades Tradicionais, resssaltou que o documentário retrata, com sensibilidade e humanismo, a riqueza cultural dos povos originários.

"Nesse passo, o projeto Cidadania, Democracia e Justiça aos Povos Originários em Minas Gerais, gerido no âmbito da 3ª Vice-Presidência, tem contribuído em conjunto com as instituições parceiras para a preservação de direitos dos povos indígenas em nosso Estado, inclusive do direito à preservação de sua língua, costumes e expressões artísticas e culturais", frisou.

A coordenadora adjunta do Cejusc Povos e Comunidades Tradicionais, desembargadora Shirley Fenzi Bertão, que participou da visita às aldeias de Pradinho e Água Boa, disse ter ficado emocionada com o documentário e com a "resistência do povo Maxakali, que tenta perpetuar sua cultura e idioma".

"Ao ver o documentário e saber que tive uma pequena participação, como membro do Poder Judiciário, ajudando essas pessoas a terem os mínimos direitos, fiquei muito emocionada. Acho que as pessoas não têm ideia do que é um povo indígena que ainda resiste nas suas culturas”, afirmou.

Para o superintendente de Saúde do TJMG, desembargador Alexandre Quintino Santiago, o trabalho realizado pelo Judiciário, por meio do Projeto Cidadania, Democracia e Justiça aos Povos Originários em Minas Gerais, é muito importante. "É um povo muito sofrido. É importante que o Judiciário esteja presente, que leve cidadania e esse olhar de proteção ao cidadão desamparado", acrescentou.

O diretor executivo de Comunicação do TJMG, Sérgio Luiz Gomes Galdino, disse que o DOC TJMG, sobre o povo Maxakali, "é um documentário espontâneo, com registro autêntico das imagens, o que revela um olhar sobre a realidade". "Ele reúne imagens exclusivas e depoimentos que foram captados processualmente e editados buscando preservar os acontecimentos. O resultado é um documentário revelador, com sensibilidade, construção estética e narrativa dedicadas a mostrar a atuação da Justiça neste cenário indígena”, salientou.

A repórter fotográfica do TJMG Cecília Pederzoli ressaltou a alegria e a emoção pela realização da exposição nos dois territórios indígenas. "O nome da exposição, em Maxakali, quer dizer 'rede'. A gente teceu uma rede que foi, voltou, retornou para eles e, no final, a exposição ficou nas terras indígenas. Senti várias emoções diferentes", afirmou, lembrando que a mostra “Tuhut - Arte e Inclusão em Rede" esteve exposta na Galeria de Arte do TJMG.

As imagens do documentário foram captadas pelo cinegrafista Bruno Lima e produzidas, dirigidas e editadas pelo jornalista Sid Marcus.

Para o jornalista Sid Marcus, produzir e roteirizar um DOC é uma tarefa que pede, antes de mais nada, sensibilidade e olhar atento aos detalhes. "Ao receber a missão de ter que fazer esse trabalho, me senti desafiado. Eu e o cinegrafista Bruno Lima trabalhamos em sinergia para que o resultado fosse interessante. Fato é que a simplicidade e a beleza do povo Maxakali parecem parar o tempo. Assim é só prestar atenção aos olhares de cada um deles e aprofundar nesta cultura cativante", disse.

Presenças

Também estiveram presentes na exibição do documentário a superintendente administrativa adjunta de Gestão Estratégica, desembargadora Maria Lúcia Cabral Caruso; o superintendente de Comunicação Institucional, desembargador José Américo Martins da Costa; o juiz auxiliar da 3ª Vice-Presidência do TJMG, Marcus Vinícius Mendes do Valle; o juiz auxiliar da Presidência do TJMG, Rodrigo Martins Faria; a diretora executiva do Centro de Sustentabilidade do TJMG, Selmara Fernandes; o diretor executivo de Comunicação (Dircom), Sérgio Galdino; a gerente de Imprensa do TJMG, Kátia Massimo; a coordenadora do TJMG Cultural, Cláudia Elias; a servidora Mariana Horta Petrillo; além de colaboradoras e colaboradores da Dircom.

Acesse neste link o documentário Doc TJMG, “Cidadania, Democracia e Justiça aos Povos Originários de Minas Gerais”.

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