
A Diretoria Executiva de Informática do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), por meio da Gerência de Suporte à Operação de Equipamentos (Geope), tem se empenhado em manter o parque computacional sempre em condições ótimas: moderno, atualizado e funcional para atender à população que busca o Poder Judiciário estadual mineiro.
Para isso, o investimento na área, segundo o presidente, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, foi um dos eixos do Programa Justiça Eficiente 5.0 (Projef 5.0), que reúne as linhas-mestras da gestão. “Sabíamos que não seria possível avançar da forma que queríamos sem o auxílio do que havia de mais recente e reconhecidamente eficaz no âmbito das soluções informatizadas. E temos, efetivamente, contado com um excelente trabalho de nossas áreas-meio, muitas vezes realizado nos bastidores e de forma silenciosa, para alcançarmos mais presteza e qualidade na prestação jurisdicional”, afirma.

Segundo o superintendente de Tecnologia e Informação do TJMG, desembargador André Leite Praça, a modernização do parque computacional do TJMG visa a solucionar diversos problemas. “O prolongamento excessivo do uso de equipamentos pode acarretar a falta de suporte oficial a sistemas operacionais e de atualização de antivírus, o alto risco de segurança da informação, o índice elevado de manutenção corretiva, o alto custo com manutenção, o consumo maior de energia dos equipamentos antigos e o mais grave, que é a inviabilidade de implantar novas aplicações corporativas, em razão da ausência de requisitos mínimos para seu funcionamento”, ressalta.
De acordo com o juiz auxiliar da Presidência e coordenador da Diretoria Executiva de Informática (Dirfor), Rodrigo Martins Faria, a manutenção de computadores novos no parque computacional do TJMG é essencial para garantir a eficiência e a produtividade das atividades realizadas pela instituição. Ele afirma que a utilização de equipamentos atualizados, com tecnologias mais modernas e recursos mais avançados, otimiza o desempenho das tarefas diárias e aumenta a garantia de segurança das informações.
No processo de compra de equipamentos de microinformática atualmente vigente, foram adquiridos diversos notebooks com modernas configurações e processadores mais potentes. Os equipamentos serão entregues com maleta, teclado e mouse adicional, hub USB e cabo com trava de segurança.
De acordo com o juiz auxiliar Rodrigo Martins Faria, também está em curso um processo de compra de desktops, mas o uso de notebooks em substituição a desktops é uma tendência corporativa que pode trazer diversas vantagens, como a mobilidade e a praticidade na realização de atividades fora do ambiente de trabalho, a economia de espaço físico e a redução nos custos com energia elétrica.
"É importante ressaltar que a escolha do equipamento adequado deve levar em consideração as necessidades específicas de cada setor e as demandas das atividades realizadas pelos usuários, visando sempre a melhor relação custo-benefício para a instituição. Por isso, a Dirfor iniciou processo de compra desses desktops. Até lá, a Corregedoria-Geral de Justiça solicitou que fossem enviados três notebooks por unidade jurisdicional, a fim de fazer frente à alta demanda pelo equipamento, e até que os novos desktops sejam adquiridos. Além da área jurisdicional, os equipamentos serão destinados às áreas administrativas do TJMG. O processo de distribuição já se iniciou e a previsão é que a entrega seja concluída até o final de outubro de 2023”, afirma.
Modernização
O gerente de Suporte à Operação de Equipamentos, Sidney Cury, diz que compete ao setor não só a aquisição e a entrega de máquinas, mas o atendimento ao usuário, em toda a vida útil do produto adquirido, que é estimada em cinco anos. O monitoramento abrange todos os computadores em uso no Estado e prevê atualizações periódicas e a mudança, sempre que possível, para máquinas com especificações mais robustas. “Nossas atividades não se limitam a computadores e notebooks, mas incluem periféricos como teclados e mouses, escâneres, monitores, webcams, fones, além de cuidarmos do serviço de impressoras. Setores e usuários podem fazer solicitações pontuais que são acrescentadas ao planejamento anual, mas temos uma ordem de prioridades”, assinala.
Bruno de Carvalho Chaves, responsável pela área de contratação de equipamentos, ressalta que, atualmente, está em curso a adesão a atas de registro de preço do Governo de Minas para aquisição de diversos notebooks e desktops. O objetivo é substituir máquinas obsoletas e remanejá-las quando for preciso, a fim de atender à demanda criada por novos postos do TJMG.
“Cada troca de equipamento requer o serviço de configuração das máquinas e a instalação de softwares, inclusive alguns mais específicos que possuem licenças, como o BIM, usado por engenheiros e arquitetos, e o Photoshop, para edição e tratamento de imagens. Essa política de trocas anuais, conforme o ciclo de vida dos equipamentos, foi iniciada em 2010, e prevê desde o planejamento e a compra até o recolhimento das máquinas para descarte”, afirma.
O coordenador de Suporte à Operação, Guilherme da Silva Lourenço, diz que a pandemia prejudicou as trocas que deveriam ocorrer em 2020 e 2021, mas a equipe está correndo contra o tempo para regularizar a situação.
Parceria
Anderson Martins de Almeida, da Coordenação de Instalação e Manutenção de Equipamentos (Comeq), frisa que o desafio é remover os equipamentos antiquados, criar a estrutura para recebimentos dos novos e instalá-los com o menor tempo e a maior agilidade possível, para não impactar o usuário e o atendimento ao cidadão. Também deve existir uma boa integração com a Field, empresa contratada para o suporte técnico local, que se incumbe de incluir algo novo na máquina a pedido do usuário ou solucionar problemas de hardware ou de softwares que ainda estão na garantia. A equipe assume, ainda, tarefas de saneamento, formatação e reparos.
O coordenador afirma que a entrega do maquinário é apenas uma parte do serviço. “Antes da substituição, é preciso restaurar backups — que raramente o usuário providencia —, e depois há o mapeamento e a configuração da máquina, de e-mails e impressoras. Para a instalação, agendamos com o usuário. Toda a logística é preparada também para levar o equipamento ao desfazimento, quando já está sucateado, ou doação, quando ele ainda pode ser aproveitado e é oferecido a instituições parceiras que vêm buscá-lo na Coordenação de Controle do Patrimônio Mobiliário (Copat), como as Polícias Civil e Militar, o Corpo de Bombeiros ou escolas”, relata.
Para Anderson Almeida, o usuário tem um papel importante, pois a transferência do item do patrimônio do setor para a Copat é feito pela Comeq, mas depende do aceite no Sistema Administrativo (Siad). “A falta de movimentação no Siad gera atrasos num cronograma que já é bem apertado. Como o interesse de ter equipamentos mais modernos e seguros é do próprio usuário e beneficia o jurisdicionado, pedimos que as equipes sempre adiantem o que lhes diz respeito, como a realização do backup e o acerto do inventário”, afirma.
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