Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

TJMG discute termo de cooperação sobre Fundo Nacional Antidrogas

Convênio passará por ajustes e será renovado


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A capitalização do Fundo Nacional Antidrogas (Funad) foi o tema de uma reunião realizada hoje, 14 de setembro, no gabinete da Presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). O encontro, que reuniu representantes do Judiciário estadual, da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), da Secretaria de Estado de Segurança Pública e do Ministério Público, serviu para discutir os termos de renovação de um acordo de cooperação.

 

O objetivo do convênio é que, após sentenças sobre as quais não caibam mais recursos, haja o levantamento, a busca e a regularização de bens móveis declarados perdidos em favor da União. Posteriormente, esses bens devem ser leiloados, sendo os recursos revertidos para o Funad. A cooperação prevê ainda a possibilidade de destinar ao fundo os recursos oriundos da venda de bens apreendidos ou sequestrados em decorrência do tráfico ilícito de drogas.

 

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Grupo discutiu propostas de alteração para termo de cooperação que reúne vários órgãos e entidades

 

Os recursos repassados ao Funad são usados no desenvolvimento, na implementação e na execução de ações, programas e atividades de repressão, prevenção, tratamento, recuperação e reinserção social de dependentes de substâncias psicoativas.

 

Destinação

 

O Judiciário tem papel fundamental no processo de capitalização do fundo, já que o juiz, após condenação definitiva nos processos, deve remeter à Senad a relação dos bens, direitos e valores perdidos em favor da União, a fim de ser dada a destinação adequada ao material. Periodicamente, tanto os bens declarados perdidos em favor da União quanto os apreendidos em decorrência do crime de tráfico ilícito de drogas devem ser leiloados. 

 

Atualmente, a gestão do material declarado perdido e/ou apreendido é feita pelo Estado, que gasta, anualmente, cerca de R$ 1 milhão nesse trabalho. Uma das propostas de alteração no documento é para garantir mais agilidade e autonomia ao Estado. Dessa forma, a destinação dos bens poderia ocorrer de forma mais célere.

 

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Os bens apreendidos e os declarados como perdidos em favor da União são geridos atualmente pelo Estado de Minas Gerais

Após a discussão e a definição das alterações acordadas entre as partes signatárias do documento – Senad, Secretaria de Estado de Segurança Pública, TJMG e Ministério Público – o termo de cooperação será renovado. Por parte do TJMG, quem vai acompanhar a execução do convênio serão os juízes Luiz Carlos Rezende e Santos, magistrado auxiliar da Presidência, e Andréa Cristina de Miranda Costa, da 2ª Vara de Tóxicos da Comarca de Belo Horizonte.

 

Participações

 

A reunião de hoje, conduzida inicialmente pelo presidente Nelson Missias de Morais, foi finalizada sob a presidência do desembargador Júlio Cezar Guttierrez, supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF). Também participaram da reunião a desembargadora Márcia Milanez, coordenadora-geral do Programa Novos Rumos do TJMG, e juízes.

 

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O desembargador Júlio Cezar Guttierrez, supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário, conduziu parte da reunião

 

A reunião também teve participação do secretário Nacional de Política sobre Drogas, João Luiz Pinto Coelho Martins de Oliveira; do procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, Antônio Sérgio Tonet, e do secretário de Estado de Segurança Pública, Sérgio Barbosa Menezes, entre outras autoridades.  

 

Assessoria de Comunicação Institucional – Ascom
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