Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Reunião trata de atendimento a crianças e jovens vítimas de violência doméstica e bullying

Comarca de Caratinga realiza encontro para tratar da produção de um manual sobre o tema


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Participantes da reunião pretendem abordar e criar protocolos e fluxos de trabalho para atuação nas escolas com crianças e adolescentes que possam ter vivido situação de violência familiar ou bullying (Crédito: Divulgação/TJMG)

A Comarca de Caratinga realizou, nesta quinta-feira (29/8), no Salão do Júri do Fórum Desembargador Faria e Souza, a reunião que deu início à discussão sobre a criação do “Manual prático de atendimento aos alunos vítimas de violência doméstica ou bullying”, com foco inicial na área de educação. O encontro foi conduzido pelo diretor do Foro, juiz Jorge Arbex Bueno, e teve a participação de outros integrantes do Poder Judiciário e de representantes das Secretarias de Educação de municípios da comarca e do Ministério Público, além de integrantes da Assistência Social, do Conselho Tutelar e da Polícia Militar e Civil de Caratinga.

O propósito da iniciativa, segundo o magistrado, é abordar e criar, juntamente com demais envolvidos, protocolos e fluxos de trabalho para atuação nas escolas com crianças e adolescentes que demonstrem mudança de comportamento que possam traduzir uma situação de violência na família.

A primeira reunião já gerou resultados. De acordo com o juiz Jorge Arbex Bueno, a Secretaria da Educação de Caratinga apresentou um esboço de documento, com diversas dúvidas, "que serão objeto de estudo, preconizando metodologias novas de atenção aos alunos para evitar a revitimização". Ele disse ainda que foi criado um grupo de estudo e que a próxima reunião está agendada para o dia 19/10/2024. "Será apresentada a primeira parte do manual, iniciando a segunda rodada de discussões nas quais vamos decifrar os corretos encaminhamentos, a depender do tipo de violência recebida pela criança ou adolescente", disse o juiz.

O magistrado ressaltou que, além de solucionar questões mais práticas, como a quem recorrer em caso de suspeita de violência doméstica ou bullying contra crianças e adolescentes, o manual também deve tratar dos sinais que indiquem que isso esteja acontecendo e de como percebê-los. “Serão os jogos pedagógicos uma saída para buscar essa informação? Uma escuta especializada? Abordagem abrupta? Quais são os direitos da criança e de que forma ela pode ser abordada? São várias dúvidas e, por isso, vamos criar algum documento para sistematizar a atuação dos profissionais”, disse.

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