Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Reunião na 2ª Vara Empresarial de BH trata do rompimento das barragens em Brumadinho

Juiz Murilo Silvio de Abreu recebeu representantes dos atingidos


- Atualizado em Número de Visualizações:
Not---Reuniao-na-2-Vara-Empresarial-de-BH-sobre-Rompimento-das-Barragens-em-Brumadinho.jpg
O juiz titular da 2ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte, Murilo Silvio de Abreu, recebeu representantes dos atingidos pelo rompimento das barragens em Brumadinho ( Crédito: Raquel Medeiros / TJMG )

O rompimento das barragens da Mina do Córrego Feijão, ocorrido em Brumadinho (MG), em 25 de janeiro de 2019, que causou desastre ambiental e vitimou 272 pessoas, foi tema de reunião, no dia 24/1, na 2ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte. O juiz Murilo Silvio de Abreu recebeu representantes da população atingida pelo rompimento e das Assessoria Técnicas (ATIs) – entidades que acompanham as comunidades atingidas promovendo informação e participação qualificada no processo de reparação.

Foram tratados temas como a continuidade do Programa de Transferência de Renda (PTR) com a contemplação de todas as pessoas atingidas pelo rompimento; participação e monitoramento popular das ações realizadas em relação às reparações; construção da matriz de danos; recursos financeiros das ATIs; falta de abastecimento em algumas regiões atingidas; e a suspensão de ações individuais.

O juiz Murilo Silvio de Abreu ressaltou a necessidade da construção da matriz de danos para a reparação individual da população atingida. "Hoje, temos cerca de 60 ações judiciais de diferentes frentes, com destaque para a ação coletiva que está em fase de liquidação dos danos individuais. Isso trará uma solução definitiva. Precisamos construir a matriz de danos e executá-la. É um processo longo e o próximo passo é escolher quais categorias iremos utilizar para elaborar essa diretriz", afirmou.

Para o membro da coordenação nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) Joceli Andreoli, o encontro foi muito importante para aproximar a população atingida e o magistrado responsável pelo caso: "Trazer os atingidos à reunião, somada à experiência da nossa organização, que existe há mais de 30 anos no Brasil, é algo fundamental para que possamos fazer justiça", disse.

O membro do Núcleo de Assessoramento de Comunidades Atingidas por Barragens (Nacab) Alexandre de Lima Chumbinho também destaca a importância da iniciativa. "A prática de ouvir as pessoas titulares dos direitos, as populações que estão nas áreas atingidas, é muito salutar. Isso ajuda muito o Processo Civil brasileiro", disse.

Diretoria de Comunicação Institucional – Dircom
TJMG – Unidade Fórum Lafayette
(31) 3330-2800

forumbh.imprensa@tjmg.jus.br
instagram.com/TJMGoficial/
facebook.com/TJMGoficial/
twitter.com/tjmgoficial
flickr.com/tjmg_oficial