Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Projeto em Caratinga estimula crianças a sonharem neste Natal

Iniciativa, batizada de Árvore dos Sonhos, proporcionou apadrinhamento de cartinhas


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Por meio do projeto, crianças foram incentivadas a registrar seus desejos, imediatos ou futuros, em cartinhas, neste Natal

Os sonhos são variados; alguns mais ousados, outros, mais tímidos e acanhados. Há quem deseje ser piloto de avião, bailarina ou policial. Há quem queira apenas um brinquedo. Os sonhadores são os alunos da Escola Municipal Luiz Antônio Bastos Côrtes, que, por meio de uma parceria entre o Judiciário local e a Secretaria Municipal de Educação, foram incentivados a registrar seus desejos, imediatos ou futuros, em cartinhas, neste Natal.

Batizada de “Árvore dos Sonhos”, a iniciativa teve por objetivo ampliar o horizonte de possibilidades para essas crianças, incentivando-os a traçar sonhos e permitindo que vivenciassem a realização de seus desejos. A iniciativa envolveu ainda o Ministério Público, a Defensoria Pública, a Ordem dos Advogados (OAB) local e servidores da comarca. Juntos, os parceiros no projeto abraçaram a ideia e apadrinharam os pedidos.

As cartinhas com os sonhos chegaram até os “padrinhos”, que tiveram a missão de torná-los realidade. No último dia 11 de dezembro, no salão do júri do Fórum Desembargador Faria e Sousa, os presentes foram entregues, com a presença do Papai Noel. “A ideia do projeto era estimular as crianças a falar dos seus sonhos. Na medida do possível, tentamos articular com padrinhos a viabilização do pedido, de alguma forma. Alguns meninos foram ao batalhão da polícia, para conhecer o dia a dia dos policiais; um menino esteve no hangar do aeroporto; uma menina teve aulas de balé e outra de francês”, contou o diretor do foro da comarca, juiz Anderson Fábio Nogueira Alves, que pretende ampliar a iniciativa em 2019.

A secretária de Educação de Caratinga, Lara Maia, destacou a importância do projeto, ao resgatar e ao estimular os sonhos das crianças. “Elas ainda estão aprendendo a sonhar. Observei que algumas pediram presentes mais simples, outras foram mais ousadas. Penso que a iniciativa incentivou a experiência de ter um desejo realizado. O Fórum abraçou essa causa e nós a concretizamos em parceria, com o envolvimento do Ministério Público, da Defensoria, de advogados, funcionários e servidores do Judiciário e amigos do juiz diretor do foro. E todas as crianças ganharam o que pediram ou algo bem próximo disso”, comemorou.

Projeto Macaco Vermelho

No último dia 10, também no Fórum Desembargador Faria e Sousa, foi realizado o Festival da Banana, que marcou o encerramento do Projeto Macaco Vermelho em 2018. A iniciativa, idealizada pelo diretor do foro de Caratinga, visa a estimular a produção cultural e artística entre meninos e meninas em idade escolar e é uma realização conjunta do Judiciário local, por meio da Vara da Infância e da Juventude, e da Superintendência Regional de Ensino do município. Durante a visita à sede da Justiça, meninos e meninas puderam conhecer um pouco sobre a estrutura do Judiciário local e fizeram apresentações artísticas para o público presente.

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Também na comarca de Caratinga, um evento, no último dia 10, marcou o encerramento do Projeto Macaco Vermelho em 2018

Em junho deste ano, como uma das linhas de atuação do projeto, foi lançado o livro A História do Macaco Vermelho, de autoria do magistrado. Desde então, 16 escolas, em um total de 6 mil estudantes, receberam o juiz Anderson Alves, que esteve nas instituições para proferir palestras para os alunos sobre temas indicados pelas próprias instituições de ensino, de acordo com as temáticas consideradas mais adequadas ao projeto pedagógico em desenvolvimento. Um dos temas trabalhados neste ano foi a prática da não violência.

O projeto Macaco Vermelho objetiva, entre outros aspectos, incentivar a cultura da produção literária e artística na comarca, com a criação de um calendário e a publicação permanente de trabalhos, e visa também à criação de uma fonte de renda permanente para as casas de acolhimento da comarca – o Lar das Meninas e a associação Amigos dos Meninos Assistidos de Caratinga (Amac).

Com o projeto, busca-se ainda o estreitamento de laços da comunidade, especialmente crianças e adolescentes, com as instituições parceiras, o TJMG e os órgãos de educação, entre outros interessados. Outra proposta é melhorar a visualização e aumentar a capilaridade da atuação do Poder Judiciário, em especial a Justiça da Infância e da Juventude e o Cejusc.

A Fundação Educacional de Caratinga e o Ycaramby Ranch custearam a impressão da obra A História do Macaco Vermelho, que foi vendida ao preço de R$ 15. Toda a renda apurada até o momento foi destinada às casas de acolhimento de menores. “Ficamos muito satisfeitos, foram impressos dois mil exemplares e foram vendidos até agora cerca de mil livros, o que rendeu para cada instituição aproximadamente R$ 6 mil. Conseguimos contribuir um pouco com essas instituições, que sempre precisam de ajuda”, conta o diretor do foro, que avisa que o projeto deverá ser ampliado em 2019.

Com informações do Diário de Caratinga

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