Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Presidente do TJMG recebe relatório sobre o Plano de Logística Sustentável em 2022

O documento traz dados sobre práticas de sustentabilidade adotadas no Judiciário estadual


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O presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, recebeu, nesta terça-feira (28/2), o relatório de desempenho do Plano de Logística Sustentável do TJMG em 2022. O documento foi entregue pelo superintendente do Núcleo Socioambiental do Tribunal, desembargador Wanderley Salgado de Paiva; pela juíza auxiliar da Presidência e coordenadora do Núcleo Socioambiental, Marcela Maria Pereira Amaral Novais, e pela diretora-executiva do Centro de Sustentabilidade, Selmara Alves Fernandes. 

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Wanderley Paiva, José Arthur de Carvalho Pereira Filho, Marcela Maria Pereira Amaral Novais e Selmara Alves Fernandes (Crédito: Euler Junior/TJMG)

O relatório traz indicadores relativos a itens como papel, copos descartáveis, água envasada em embalagem plástica, impressões, energia elétrica, reformas e construções, limpeza, vigilância, telefonia, veículos, combustível, apoio ao serviço administrativo, aquisições e contratações, qualidade de vida, água e esgoto, gestão de resíduos e capacitação em sustentabilidade como campanhas, cursos e ações solidárias.

“É um prazer muito grande receber esse relatório de desempenho de logística sustentável. O tribunal mais uma vez inova, com um olhar firme e direto para a sustentabilidade. O TJMG sai na frente, na vanguarda, fazendo economias expressivas e praticando o que há de mais moderno nessa seara. Parabenizo todos os envolvidos na comissão que realizaram um projeto robusto e de muito fôlego”, afirmou o presidente do TJMG.

Economia sustentável

O desembargador Wanderley Paiva assumiu a Superintendência do Núcleo Socioambiental em 1º de julho de 2022. Ele ressaltou os bons resultados em curto prazo de trabalho. “Reunimos um relatório substancioso nesta curta gestão. O relatório traz quanto já economizamos de água, energia, papel, combustível e em muitos outros tópicos. Estamos economizando bastante para o TJMG, inclusive com aluguel também. As novas edificações dos novos fóruns já vem com energia solar e, com isso, o meio ambiente agradece. Esta é a nossa prestação de contas em relação a todo o estado e o foco principal é a economia em energia, água e papel”, afirmou.

Segundo dados do relatório, no quantitativo total de papel consumido pelo TJMG, em 2022, houve uma redução de 8.041 resmas em relação a 2021. Desde 2019, já houve uma diminuição de 38,4%. Em relação à energia elétrica, o TJMG realizou diversas ações para a diminuição do consumo, como a introdução de aparelhos de ar-condicionado do tipo Split, substituição das lâmpadas por LED e campanhas de conscientização quanto ao uso racional da energia elétrica. Em 2022, houve redução de 10,6% em relação a 2021.

“O TJMG está empenhado em cumprir da melhor forma possível a resolução nº 400 do Conselho Nacional de Justiça e, por isso, foi criado todo esse planejamento. Agora, vamos avaliar  consumo do ar-condicionado. Estamos monitorando essas demandas no estado para tentar reduzir os números por meio da substituição por equipamentos mais conscientes. A questão do consumo de papel também é prioritária e estamos fazendo videoconferências com as administrações dos foros para tentar entender e conscientizar os administradores do controle do estoque”, disse a juíza Marcela Novais.

Acesse aqui o relatório.

Início

Em 2015, o CNJ editou a Resolução 201, atualizada recentemente pela Resolução CNJ nº 400, que sistematizou e institucionalizou a responsabilidade socioambiental no âmbito do Poder Judiciário. A partir daí, o TJMG, por intermédio do Núcleo Socioambiental, instituiu e fomentou boas práticas de gestão, para o combate ao desperdício dos recursos naturais e o incentivo ao uso sustentável e racional de bens públicos. 

A primeira edição do Plano de Logística Sustentável (PLS) do TJMG foi aprovada para o período de 2015 a 2020, sob as diretrizes da Resolução 201/2015, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com avanços significativos nos eixos relativos ao uso racional de recursos naturais e bens públicos, gerenciamento de resíduos, à sensibilização e capacitação do corpo funcional e à qualidade de vida no ambiente de trabalho.

A segunda edição do PLS para o período de 2021 a 2026 traz as adequações às diretrizes da Resolução CNJ nº 400/2021 e novas metas e desafios para a gestão sustentável, relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

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