A Diretoria Executiva de Informática (Dirfor) realizou, na segunda-feira (5/9), a transferência do armazenamento de dados do Portal TJMG para o ambiente em nuvem - diferente do armazenamento até então existente, feito em servidores (equipamentos) físicos. Para os usuários, os serviços continuam os mesmos e, visualmente, também não houve modificação. O grande ganho está na garantia contínua de acesso ao Portal do TJMG.
O coordenador de Administração de Aplicações (Codap), responsável pela migração, Renato Marotta, afirmou que, para os usuários, “o maior benefício é garantir a disponibilidade do serviço, mesmo que a infraestrutura do TJMG passe por instabilidades”. Ele acrescentou que, além disso, "se tivermos problemas de link de internet, banco de dados, energia etc, nada impactará o Portal”, disse.
Renato Marotta afirmou ainda que há “outros benefícios menos visíveis para os usuários, como segurança, escalabilidade, economia de recursos, suporte facilitado prestado pela empresa contratada para o fornecimento do serviço de armazenamento em nuvem”. Ou seja, com essa modificação realizada pela Dirfor, segundo ele, o TJMG garante aos jurisdicionados o acesso às informações de interesse 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Há outras iniciativas previstas pela Dirfor relacionadas ao armazenamento na nuvem. De acordo com gerente de Infraestrutura Tecnológica (Getec) do TJMG, Denilson Rodrigues, cujo setor está subordinado à Codap, “o PJe, na 2ª Instância, o serviço de acesso aos sistemas pelos servidores em teletrabalho, a separação dos ambientes de homologação, desenvolvimento e testes, além da ferramenta elastic search são exemplos inseridos no planejamento da Dirfor para migração para a nuvem”.
Segundo superintendente de Tecnologia da Informação do Tribunal, desembargador André Leite Praça, é preciso concentrar esforços na otimização dos sistemas de processo judicial eletrônico. “Por isso, estamos convergindo a nossa estratégia para buscar no mercado o que há de mais moderno em infraestrutura de TI para sustentar os nossos sistemas judiciais, que são hoje as principais ferramentas para a prestação da atividade fim do Poder Judiciário", ressaltou.
O juiz auxiliar da Presidência, Rodrigo Martins Faria, disse que "a estratégia de conversão da infraestrutura de TI para nuvem pública representa o que há de mais moderno no mercado em termos de estratégia de tecnologia da informação, pois garante maior estabilidade dos serviços, além escalabilidade e atualização constante do parque tecnológico, além da economia de recursos humanos e financeiros".
A modificação para o armazenamento em nuvem é uma das iniciativas para maior qualidade dos serviços prestados pela Dirfor, meta estabelecida pelo presidente do TJMG, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho.
Tecnologia
O armazenamento na nuvem é uma tecnologia que possibilita que dados na Internet sejam armazenados por meio de um provedor de computação na nuvem, que gerencia e opera o armazenamento físico de dados como serviço. O serviço é fornecido sob demanda, garantindo a segurança e a resiliência para disponibilizar dados aos aplicativos utilizados pelos usuários, por meio de servidores de alta disponibilidade, via internet.
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