
“A Parábola dos Trabalhadores da Última Hora” foi o tema abordado na palestra do desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, Sebastião Geraldo de Oliveira, proferida nesta terça-feira (18/10), no Tribunal Pleno do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. O evento faz parte do Ciclo Anual de Palestras da Associação dos Magistrados Espíritas (Abrame) em parceria com a Corte Mineira.
A Abrame é uma associação civil que reúne magistrados que seguem a doutrina espírita de todas as esferas e instâncias. Possui em seu quadro de associados juízes e desembargadores estaduais, federais, do trabalho, militares, além de ministros dos tribunais superiores, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF).
O evento foi aberto pelo desembargador do TJMG, Estevão Lucchesi de Carvalho, delegado adjunto e membro do Conselho Consultivo da Abrame. Ele destacou que o tema abordado pelo desembargador Sebastião de Oliveira é de grande importância na doutrina espírita. “Temos o prazer de receber o desembargador Sebastião de Oliveira, com um tema extremamente atual e que nos fortalecerá pela riqueza de detalhes”, disse o desembargador Estevão Lucchesi.
A vice-presidente de Eventos da Abrame, juíza do TJMG Maria Isabel Fleck, ressaltou que é uma grande alegria a oportunidade de promover a doutrina espírita dentro de um tribunal de justiça. “O desembargador Sebastião de Oliveira é um companheiro de longa data na Abrame, entidade que tem por objetivo promover a humanização da justiça”, afirmou a magistrada.

A palestra
Em sua palestra, o desembargador do TRT da 3ª Região abordou a Parábola dos Trabalhadores da Última Hora, que faz parte do Novo Testamento, quando Jesus Cristo, em determinado momento de sua vida, remunerou trabalhadores com o mesmo valor, independente do período trabalhado. “Tal fato gerou revolta dos trabalhadores que se empenharam na tarefa por mais tempo, mas receberam o mesmo valor de trabalhadores que atuaram por menos tempo, fato que parece consagrar uma injustiça. Mas, no final do dia, Jesus mencionou que os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos”, disse.
Segundo o desembargador, a parábola pode ser aplicada nos dias atuais, com o trabalho sendo um instrumento de evolução dos homens e não apenas uma simples relação de troca. “A parábola está intimamente ligada à qualidade de um determinado trabalho e não à quantidade. Um trabalhador pode produzir muito mais em menos tempo se tiver um ideal, dedicação, afinco e interesse em sua atividade”, disse o desembargador Sebastião de Oliveira.
“Jesus quis mostrar que deveríamos evoluir para não enxergar o trabalho como uma simples troca. Quando o trabalho é desenvolvido com desprendimento e dedicação, pode nos levar a uma grande evolução e aprimoramento pessoal e espiritual”, frisou o magistrado do TRT3.
Currículo
Sebastião Geraldo de Oliveira ingressou na magistratura trabalhista em 1986, no cargo de juiz substituto. Foi promovido em 1987 a juiz presidente de junta de conciliação e julgamento. Presidiu a Junta de João Monlevade, a 1ª de Betim e a 16ª de Belo Horizonte. É desembargador desde maio de 2012.
A palestra do desembargador Sebastião Geraldo de Oliveira pode ser revista no canal da Abrame no YouTube.
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