Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Orquestra Jovem contrapõe arte ao trabalho infantil

Grupo de câmara participou de eventos com apresentação musical


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Poderia parecer contraditório que adolescentes trabalhassem em eventos desaconselhando o emprego de menores de idade. Mas, quando se fala no engajamento em atividades laborais, deve-se considerar que o direito à profissionalização é previsto pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), desde que as atividades de aprendizagem e formação técnico-profissional sejam compatíveis a sua situação, respeitem a legislação trabalhista, não prejudiquem os estudos da criança e/ou adolescente, não comprometam sua saúde e não o exponham a perigos.

 

Músicos da Orquestra Jovem Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) se apresentaram nesta semana em dois eventos de conscientização: no seminário “Tributo à Memória das Vítimas dos Acidentes e Doenças no Trabalho”, em 27 de abril, no Fundacentro, e na abertura do Fórum de Erradicação do Trabalho Infantil (Fectipa), no Sesc Palladium, em 24 de abril, com o tema “O papel social da empresa na contratação de aprendizes”.

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Vários dos componentes da Orquestra Jovem já são profissionais da arte dos sons

No Sesc Palladium, os violinistas Breno Cipriano, Priscila Fernandes, Kamila de Souza Freitas, Gislene Paula, Nikolaos Mello e Larissa Barbalho, as violistas Elaine Rio Branco, Ana Calina Araújo, os violoncelistas Guilherme Gonçalves e Leandra Oliveira e o contrabaixista Igor Aguilar de Araújo executaram o Hino Nacional, trechos da trilha sonora de Games of Thrones (Harold Arlen) e Piratas do Caribe (Geoff Zanelli) e as peças "Por Una Cabeza" (Carlos Gardel) e "Clocks" (Coldplay).

 

O repertório, sob a responsabilidade de quinteto de cordas composto por Priscila Fernandes, Laiane Moreira e Nikolaos Mello (violino), Ana Calina Araújo (viola clássica), Leandra Oliveira (violoncelo) e Luís Fernando Moreira (contrabaixo acústico), incluiu “Over the Rainbow”, “Amazing Grace” e “Hallelujah”, canções que também são bastante conhecidas por terem marcado obras populares do cinema.

 

Coinj

 

A Coordenadoria da Infância e da Juventude (Coinj) oferece a crianças e adolescentes a chance de aprender teoria musical, canto coral, violino, viola, violoncelo, contrabaixo, saxofone, flauta transversal e percussão (instrumentos diversos), além de receber aulas gratuitas de inglês.

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Grupo se apresentou no Fundacentro em 27 de abril

O projeto social da Coinj mantém ainda dois grupos: a Orquestra Jovem e o Coral Infantojuvenil, que se apresentam regularmente, inclusive na Cantata de Natal do Judiciário estadual mineiro, que ocorre nas escadarias e nas janelas da sede histórica do Palácio da Justiça, na Avenida Afonso Pena, há quatro anos.

 

As atividades são voltadas principalmente para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, sobretudo aqueles que vivem em instituições de acolhimento de Belo Horizonte, ampliando as perspectivas desses jovens e promovendo seu desenvolvimento intelectual, socioafetivo e cultural. Contudo, o processo seletivo é aberto.

 

Trilhas de sucesso

 

Dos músicos que se apresentaram nesta semana, Breno, Elaine, Gislene, Guilherme, Igor, Larissa e Leandra atualmente são alunos de cursos de Bacharelado e Licenciatura em instrumentos diversos. Já Priscila, paralelamente ao estudo do violino, faz Engenharia Mecânica na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).

 

Ao todo, 20 jovens que passaram pelo projeto já estão cursando o nível superior em Música, Administração, Ciências da Computação, Engenharia Mecânica, Física e Letras, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) ou na PUC Minas. 

 

Assessoria de Comunicação Institucional - Ascom
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