
A 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais julgou mais de 9 mil processos de 1º de janeiro a 25 de novembro deste ano. Foram 7.272 feitos julgados de maneira colegiada no período, e cerca de 1.800 processos julgados monocraticamente. Os dados foram divulgados durante a sessão ordinária desta quinta-feira (25/11), a primeira realizada de modo presencial desde o início da pandemia de covid-19.
No início da sessão, o presidente da 8ª Câmara Cível, desembargador Alexandre Santiago, ressaltou sua alegria com a retomada presencial dos trabalhos. “Foi um imenso prazer retornar a esse plenário, depois de quase dois anos de sessões virtuais. É muito bom reencontrar nossos companheiros de jornada: colegas, advogados, servidores, representantes do Ministério Público. Essa casa é de todos nós, porque é a casa da Justiça”, destacou.
O magistrado ponderou que o retorno ao presencial foi feito com todo o cuidado — uso de máscaras de proteção e respeito ao distanciamento social —, porque o momento ainda é de vigilância. “Gostaríamos de retornar com a pandemia superada. Mas a Europa, neste momento, vive uma quarta onda. E nós, no Brasil, já perdemos demais — mais de 600 mil vidas. Por isso, precisamos continuar tendo bastante cuidado”, observou.

Como a sessão foi a última do ano, o desembargador Alexandre Santiago informou aos presentes o balanço da produtividade da 8ª Câmara Cível em 2021, em uma forma de prestar contas à sociedade.
“Acusa-se o Judiciário de morosidade, e diz-se que o juiz trabalha mal e pouco. Aqui, hoje, divulga-se essa informação de que uma única câmara do TJMG, em um ano, julgou mais de 9 mil feitos. Nove mil feitos em 12 meses é, talvez, o que a Suprema Corte dos Estados Unidos tenha julgado desde sua instalação”, disse a desembargadora Teresa Cristina da Cunha Peixoto.
A desembargadora disse que é preciso repensar o papel do Judiciário, com uma reflexão sobre a necessidade de sempre haver recursos a decisões. “Nós julgamos por dever de ofício, mas em detrimento, muitas vezes, da nossa vida pessoal”, destacou.
Os demais integrantes da 8ª Câmara Cível — desembargadores Carlos Roberto de Faria e Ângela de Lourdes Rodrigues e o juiz convocado Fábio Torres de Sousa — também se manifestaram sobre a elevada produtividade apresentada. Entre outros pontos, afirmaram que cada magistrado julga três vezes mais processos, em relação ao número nos quais é relator, uma vez que eles atuam como primeiro ou segundo vogais em outros feitos.
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