Trinta pessoas, entre magistrados, gestores e servidores que atuam na Comarca de Belo Horizonte, participaram na última sexta-feira da oficina Relações Humanas no Trabalho. A iniciativa foi do Núcleo Regional da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef).
As atividades foram coordenadas pelas servidoras Jussara Maria Canuto de Aquino, Luciana Alves Drumond Almeida, Marília Miranda de Almeida (coordenadora do Núcleo de Desenvolvimento de Competências Humano-Sociais – Nudhs) e pelo servidor Victor Thiago de Aguiar.
Ao final dessa ação educacional, espera-se que o participante seja capaz de utilizar competências humano-sociais para aprimorar a convivência das equipes de trabalho no ambiente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
Desafios e possibilidades
Sensibilidade nas relações humanas, os desafios e as possibilidades entre pessoas no trabalho e o papel da atitude para o cultivo de bons relacionamentos foram alguns dos temas abordados durante o encontro.
Nesses três eixos de reflexão, foram abordados conteúdos como percepção, conflitos e atitudes. Os temas foram selecionados pelo Nudhs com base na própria vivência das servidoras que ministraram a oficina.
“Abordar o tema das relações humanas no trabalho, por meio de oficina, foi uma iniciativa inovadora da gestão da Ejef. Toda organização é composta por pessoas, e são as atividades e os movimentos delas que dão efetividade à ação institucional”, observa Marília Miranda de Almeida.
A coordenadora do Nudhs ressalta que o TJMG, como toda instituição, “existe a não ser pelas ações e relações entre servidores, magistrados, colaboradoes e estagiários, que participam diretamente ou indiretamente da prestação jurisdicional”.
Por isso, para a servidora, cuidar das relações no trabalho é algo que compete a todos. “A ideia da oficina foi a de fortalecer esses laços entre as pessoas, tão necessários, para nos sentirmos bem no trabalho e com a entrega que fazemos para a instituição”, destaca.
A servidora Jussara Aquino acrescenta que o tema da oficina foi pensado considerando dois aspectos: o fato de que nossa relação com os outros está presente em nossas vidas, desde sempre, e o de que não temos como hábito refletir sobre isso, pois partimos do pressuposto de que já sabemos nos relacionar.
“Contudo, a vida é perpassada por conflitos, e costumamos achar que entender como funcionam as relações é assunto para especialistas. Com a oficina, propusemos esse tempo para refletirmos sobre isso, para dialogarmos sobre as relações no cotidiano do trabalho”, ressaltou Jussara Aquino.
A servidora lembra que essas relações produzem impactos não apenas no ambiente profissional, mas também na qualidade de vida das pessoas e em suas relações fora do trabalho, já que esses contextos estão interligados.
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