Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Oficina de Linguagem Simples é realizada durante "II Semana dos Juizados Especiais"

Ação educacional foi promovida pelo UAILab


- Atualizado em Número de Visualizações:
Not-Oficina-LinguagemSimples1.jpg
A oficina de linguagem simples teve como objetivo promover a simplificação da comunicação no âmbito do Poder Judiciário (Crédito: Cecília Pederzoli / TJMG)

"Linguagem Simples – Pensar, Criar e Simplificar" foi o tema da oficina promovida pela Unidade Avançada de Inovação em Laboratório (UAILab) do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), durante a "II Semana Nacional dos Juizados Especiais". Realizada na quinta-feira (5/6), na Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), na Rua Manaus, a ação apresentou princípios e diretrizes sobre linguagem simples e Visual Law (Direito Visual).

A oficina, destinada a magistrados e servidores, alinha-se ao Pacto Nacional de Linguagem Simples e atender à crescente necessidade de simplificação da comunicação no âmbito do Poder Judiciário, promovendo o acesso efetivo à Justiça, por meio da aplicação prática de técnicas de linguagem simples e de Direito Visual em documentos utilizados nos Juizados Especiais.

A ação educacional foi conduzida pela gerente do Centro de Desenvolvimento e Acompanhamento de Projetos (Ceproj), Priscila Pereira de Souza; pelo coordenador do UAILab, Guilherme Chiodi; pelas laboratoristas Jéssica Mesquita, Renata Marques, Viviane Queiroz e Gisele Moura; e pelos voluntários Talihta Pedras e Jonathan Carmo.

"A oficina de linguagem simples e Direito Visual foi voltada para a capacitação de magistrados e servidores a tornarem a comunicação mais clara e acessível, contribuindo para um Judiciário mais eficiente e inclusivo. Ela propiciou aos participantes o desenvolvimento de competências práticas para repensar, criar e simplificar conteúdos, respeitando as normas técnicas e jurídicas, mas, ao mesmo tempo, promovendo a democratização da informação", explicou Priscila Pereira de Souza 

Not-Oficina-LinguagemSimples.jpg
Participantes da oficina afirmaram que o aprendizado terá aplicabilidade em suas comarcas (Crédito: Cecília Pederzoli / TJMG)

Aplicabilidade

Participante do evento, a juíza da Comarca de Pará de Minas Gabriela Andrade de Alencar Ramos afirmou que os conceitos aprendidos terão aplicabilidade em seu trabalho:

"É preciso usar linguagem mais acessível e mais simples. Não iremos deixar de lado a linguagem formal, pois somos operadores do Direito, mas isso não quer dizer que é preciso usá-la o todo tempo. A ideia de ter falas mais diretas está se espalhando e, com certeza, muitos frutos virão das atividades sobre o tema."

Para o juiz da Comarca de Governador Valadares Thales Flores Taipina, as metodologias ministradas no curso foram muito interessantes, "pois enxergamos verdadeiramente a necessidade de usarmos uma linguagem mais simplificada e clara".

"É preciso que se use a linguagem mais simples possível e de entendimento para todos, não só para nós, operadores do Direito, pois temos essa tendência de usarmos uma linguagem mais jurídica, sem nos preocuparmos se ela está sendo compreendida", afirmou.

Diretoria Executiva de Comunicação – Dircom
Tribunal de Justiça de Minas Gerais – TJMG
(31) 3306-3920
imprensa@tjmg.jus.br
instagram.com/TJMGoficial/
facebook.com/TJMGoficial/
twitter.com/tjmgoficial
flickr.com/tjmg_oficial
tiktok.com/@tjmgoficial