Belo Horizonte passou a contar com 68 novos agentes voluntários de proteção à criança e ao adolescente. A entrega do certificado do Curso de Formação, realizada no auditório do anexo 1 do Tribunal de Justiça de Justiça de Minas Gerais (TJMG), marcou o fim do processo seletivo. Os novos agentes já vão atuar no Carnaval da cidade.
O agente voluntário de proteção à criança e ao adolescente fiscaliza o cumprimento das normas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em estabelecimentos comerciais e eventos públicos, além de atuar em situações de risco ou vulnerabilidade.
Em sua mensagem aos novos agentes, a superintendente da Coordenadoria da Infância e da Juventude (Coinj), desembargadora Valéria Rodrigues Queiroz, falou sobre a “honrosa e complexa” função voluntária que os novos agentes vão exercer.
Ela destacou a importância dos novos agentes serem vocacionados para a atividade, que não é de polícia, mas de proteção. “As crianças e os adolescentes precisam ser acolhidos; o agente precisa ser visto como protetor”, afirmou a desembargadora.
O juiz titular da Vara Cível da Infância e da Juventude de Belo Horizonte, Marcos Flávio Lucas Padula, falou sobre a importância dos agentes “perceberem a relevância, o peso e a responsabilidade da função”, uma vez que irão “enfrentar momentos difíceis na linha de frente”.
Representando o juiz diretor do foro da Comarca de Belo Horizonte, Christyano Lucas Generoso, a servidora Vanessa Lidiane Oliveira Costa falou sobre a substituição do termo “comissário voluntário da infância e da juventude” por “agente voluntário de proteção à criança e ao adolescente”.
Segundo ela, o Provimento 355, que alterou a nomenclatura, procura fortalecer a atuação do voluntário perante a sociedade, “sempre em prol das crianças e adolescentes e com atenção aos valores institucionais”.
A coordenadora do Comissariado da Infância e da Juventude de Belo Horizonte, Denise Pires da Costa, deu as boas-vindas aos novos agentes com uma mensagem sobre o trabalho em equipe. Ela falou também sobre a responsabilidade social da atividade, a importância de sempre agir com “cautela e firmeza”, para ser reconhecido e respeitado pelo trabalho.
Elviro Francisco Porto é um dos novos agentes credenciados. Formado em Comunicação Social, ele sempre se dedicou ao voluntariado. Nos últimos anos, Elviro tem trabalhado com camelôs de rua. Há três anos, conheceu a função do agente e se interessou. “É um trabalho de observação; é importante ver também com o coração e agir dentro da lei”, disse sobre a atividade.
Compuseram também a mesa de honra a juíza Riza Aparecida Nery, titular da Vara Infracional da Infância e da Juventude de Belo Horizonte; o juiz auxiliar da 2ª Vice-Presidência do TJMG e presidente do Núcleo de Voluntariado do TJMG, Luiz Fernando Benfatti, representando a 2ª vice-presidente do TJMG, desembargadora Áurea Brasil; a promotora Maria de Lurdes Rodrigues Santa Gema; a coordenadora da Defensoria Pública da Infância e da Juventude de Belo Horizonte, defensora pública Daniele Belletato Nesrala; a diretora municipal de prevenção social à criminalidade, Marcia Cristina Alves; e a vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Belo Horizonte, psicóloga Regina Helena Cunha Mendes.
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