Após dois dias de audiências, um total de 13 testemunhas de acusação indicadas pela Defensoria Pública do estado e pelo Ministério Público de Minas Gerais foram ouvidas pelo juiz da 6ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da capital, Elton Pupo Nogueira. Elas relataram detalhes no processo judicial que apura responsabilidades e consequências do rompimento da barragem de rejeitos da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, em janeiro deste ano. A tragédia causou a morte de 248 pessoas. Outras 22 ainda estão desaparecidas.
Ontem, 5 de agosto, os moradores de diversas comunidades instaladas ao longo do Rio Paraopeba se emocionaram ao relembrar a tragédia, que envolveu parentes, vizinhos e amigos. Hoje, dia 6, especialistas de órgãos públicos ligados ao meio ambiente relataram ao juiz Elton Pupo Nogueira a dimensão dos danos causados pelo desastre. Outras testemunhas indicadas pelo Ministério Público ainda serão ouvidas em audiências nos dias 20 de agosto e 26 de setembro.
No dia 20 deste mês, será assinado termo de cooperação técnica elaborado por membros do Comitê Técnico Científico da UFMG. A universidade vai produzir pesquisas sobre as consequências do rompimento e propor soluções para os problemas encontrados.
Essa fase dos depoimentos de testemunhas, conhecida como instrução e julgamento, começou após a Justiça realizar 11 audiências de conciliação ao longo deste ano e condenar a mineradora Vale S.A., em decisão parcial do mérito.
Outras dez testemunhas já haviam relatado detalhes da tragédia em audiência na Justiça no início do mês de julho.
Acompanhe a movimentação do processo 5010709-36.2019.8.13.0024.
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