O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), tomou posse ontem, 24 de agosto, no cargo de corregedor nacional de Justiça. A solenidade de posse, presidida pelo ministro Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), foi prestigiada pelo presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Herbert Carneiro; pelo corregedor-geral de justiça, desembargador André Leite Praça; pelo desembargador Carlos Henrique Perpétuo Braga, superintendente administrativo do Tribunal mineiro, e pela desembargadora Mônica Libânio.
“É uma grande honra para Minas Gerais o fato de que um mineiro esteja hoje ocupando o cargo de corregedor nacional de Justiça. Com uma trajetória profissional brilhante, o ministro detém todas as qualidades para fazer uma gestão marcante no comando da Corregedoria Nacional de Justiça”, destacou o presidente Herbert Carneiro. “O ministro João Noronha considera o Tribunal de Justiça mineiro a sua segunda casa. Reitero aqui que estamos de portas abertas para, com total e absoluta lealdade, apoiá-lo nesta nova missão”, acrescentou.
O ministro João Otávio de Noronha foi indicado para o cargo em 1º de junho último, por aclamação, pelo Pleno do STJ, para o biênio 2016-2018, em substituição à ministra Nancy Andrighi. O cargo de corregedor é ocupado sempre por um membro do STJ, indicado entre os próprios ministros da Corte. Para assumir, ele precisa ser aprovado pelo Senado e nomeado pelo presidente da República. A indicação do ministro foi aprovada pelo Plenário do Senado Federal no último 22 de junho.
Compareceram, também, os desembargadores Márcia Milanez e Afrânio Vilela. Na oportunidade, a ministra Nancy Andrighi, que encerrou seu mandato como corregedora nacional de justiça, destacou a dedicação e o trabalho da desembargadora Márcia Milanez como auxiliar em sua gestão. A magistrada foi chefe de gabinete da ministra.
Trajetória
Natural de Três Corações (MG), João Otávio de Noronha, 59 anos, integra o STJ desde 2002. Bacharel em direito pela Faculdade de Direito do Sul de Minas (FDSM), o ministro é especialista em direito do trabalho, direito processual do trabalho e direito processual civil.
Funcionário do Banco do Brasil, o novo corregedor nacional de Justiça ocupou diversos cargos, até assumir a diretoria jurídica da instituição financeira, tendo integrado também o conselho de administração de várias empresas. Entre 2011 e 2013, foi corregedor-geral da Justiça Federal e, entre 2013 e 2015, foi corregedor-geral da Justiça Eleitoral.
Paralelamente à sua trajetória como magistrado, o ministro se dedica ao magistério. Professor universitário, ele atuou ainda no Centro de Estudos Judiciários (CEJ) do Conselho da Justiça Federal (CJF), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e na Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam).
Com informações do STJ e CNJ
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