Oito testemunhas foram ouvidas hoje pelo juiz Marcos Henrique Caldeira Brant, titular da 11ª Vara Criminal, no processo que apura as responsabilidades pela queda do Viaduto Batalha dos Guararapes, ocorrida em junho de 2014. A audiência teve início por volta de 9h30 desta sexta-feira, 27 de janeiro, no Fórum Lafayette. Engenheiros e outros profissionais foram ouvidos sobre a atuação da Sudecap e de seus engenheiros na fiscalização das obras sob a responsabilidade daquele órgão e em especial sobre o viaduto que desabou.
Essas foram as últimas testemunhas previstas para serem ouvidas no processo. Antes de iniciar a próxima fase, o interrogatório dos réus, o magistrado vai atender ao requerimento das partes que pretendem ouvir peritos para esclarecer dúvidas sobre o acidente e suas possíveis causas. Os do Instituto de Criminalística devem ser os primeiros, mas também poderão ser chamados peritos indicados pelas partes. Ainda não há data prevista para essa audiência.
O juiz também comunicou às demais partes o falecimento de um dos réus, Francisco de Assis Santiago, da construtora Cowan, conforme o atestado de óbito juntado ao processo pelos advogados, o que reduz a lista de acusados para dez.
A acusação está a cargo do promotor Marcelo Mattar. Os réus vinculados à construtora Cowan são defendidos pelos advogados Luiz Carlos Abrita e Guilherme Augusto Gonçalves Machado. Já os acusados vinculados à Consol são defendidos pelos advogados Leonardo Augusto Marinho Marques e Glaucus Leonardo Veiga Simas.
Um dos funcionários da Sudecap é defendido pelos advogados Leonardo Costa Bandeira e Ernani Pedro do Couto. Um outro servidor daquela autarquia é defendido pela advogada Sandra de Moraes Ribeiro. Já o advogado Felipe Martins Pinto foi constituído pelo então secretário de obras da prefeitura.
Acompanhe aqui a movimentação do processo.
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TJMG – Unidade Fórum Lafayette
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