Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Jovens do Projeto Corre Legal participam de competição

Programa foi criado por juízes da Vara Infracional da Infância e Juventude de BH


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A juíza Andrea Mol com integrantes da equipe de assessoria esportiva responsável pelo treinamento dos jovens (Crédito: Divulgação )

Adolescentes em conflito com a lei participaram de competição de corrida de rua em Belo Horizonte, em dois momentos distintos, no evento Halloween Night Run, realizado há pouco mais de uma semana, em Belo Horizonte, juntamente com professores e preparadores físicos que acompanham os jovens nos treinamentos. Eles integram o Projeto Corre Legal, criado por juízes da Vara Infracional da Infância e Juventude da capital, com a intenção de utilizar o esporte como meio de reeducação social.

Os jovens têm entre 15 e 21 anos incompletos e cumprem medidas de internação nos Centros Socioeducativos Dom Bosco, Andradas e Santa Terezinha. A iniciativa executa as medidas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que ressaltam a importância de desenvolver uma prática educativa e esportiva como alternativa de desenvolvimento, além do aprimoramento das potencialidades dos jovens, especialmente na postura ético-cidadã dentro da comunidade em que eles vivem.

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Os adolescentes participam de treinos, que incluem atividades externas e internas, na quadra de esportes do centro de recuperação (Crédito: Divulgação )

A equipe de assessoria esportiva Guana Trainer realiza os treinamentos duas vezes por semana com os jovens, na quadra de esportes dos centros de recuperação. Há também atividades externas. Os novos atletas, inclusive, participam dos treinos calçados com tênis de corrida recebidos em campanhas de doação realizadas na capital. 

“O adolescente que cumpre medidas socioeducativas, muitas vezes, fica sem atenção de políticas públicas eficazes. São insuficientes os projetos destinados a proteger e reeducar esses jovens, por isso a importância de iniciativas como o Corre Legal, pautadas nos valores do esporte, da disciplina, do respeito e da organização", explica a juíza do Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional de Belo Horizonte (CIA-BH) e coordenadora do projeto, Andrea Mol. 

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Os jovens cumprem medidas de internação nos Centros Socioeducativos Dom Bosco, Andradas e Santa Terezinha (Crédito: Divulgação)

A magistrada ressalta que é exatamente nesse período psicossocial de recuperação, de retomada da autoestima e de construção de novos caminhos que o adolescente em conflito com a lei necessita de auxílio, de limites, e de responsabilização. 

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