Integrantes da equipe da Memória do Judiciário do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (Mejud/TJMG) participaram, entre 7/12 e 9/12, de uma série de visitas técnicas a equipamentos culturais na cidade de São Paulo (SP), como parte das atividades propostas pelo 2° Curso de Extensão de História e Memória da Escola Paulista de Magistratura, instituição pertencente ao TJSP. Representaram a Mejud do TJMG a assessora técnica do setor, Andréa Vanessa da Costa Val, aluna do curso desde 2021, e a historiadora Josiane Freitas, discente desde o início de 2022.

O Núcleo de Estudos em História e Memória (EPM), que oferta o curso, é coordenado pela desembargadora Luciana Almeida Prado Bresciani e pelo juiz Carlos Alexandre Böttcher.
Os estudos, em modalidade de extensão universitária, são voltados para a discussão acadêmica transdisciplinar, cujo objetivo é fomentar a produção de conhecimento, debates e reflexões. Para Andréa da Costa Val, o apoio e a autorização do superintendente da Mejud, desembargador Marcos Henrique Caldeira Brant, bem como do presidente do TJMG, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira, foram fundamentais no cumprimento dessa importante imersão cultural.
A assessora ressalta que tal ato está alinhado às prerrogativas da Resolução 324/2020 do CNJ, a qual reforça a importância do intercâmbio cultural entre os Tribunais de Justiça do país.
Roteiro
A atividade protagonista do intercâmbio foi a visita técnica ao Museu do Ipiranga, equipamento cultural reinaugurado em 7 de setembro, após quase uma década fechado para o público. A mediação da atividade ficou a cargo do diretor do Museu, o renomado historiador Paulo César Garcez Marins, professor da Universidade de São Paulo.
Ao longo de mais de cinco horas, o grupo percorreu os espaços externos e internos do novo Museu. Do impressionante número de 400 mil peças que compõem o acervo, do também denominado Museu Paulista, 4.000 peças museais estão disponíveis para o público.
"O Museu carrega o reconhecimento de instituição museal que cumpre os protocolos de acessibilidade no Brasil, sendo essa temática presente em todas as falas do diretor da instituição. Foi possível conhecer as ferramentas e soluções que eles produziram afim de tornar o espaço inclusivo e didático em sua completude. São mais de 300 peças acessíveis em exposição", afirmou a assessora Andréa Costa Val.

Ela ressaltou, ainda, que as soluções de acessibilidade observadas no percurso do Museu, no qual há a possibilidade de percepção do acervo por meio do sistema braille e do toque, são de grande valia para inspirações e referências técnicas, tendo em vista a iminente reforma do Palácio da Justiça Rodrigues Campos. O mesmo ocorre em relação às soluções arquitetônicas adotadas no novo Museu, que podem inspirar intervenções no Palácio da Justiça, com a atenção para a ventilação cruzada das salas expositivas.
Ainda dentro das programações do 2° Curso NHEM, o grupo conheceu os espaços do suntuoso Palácio da Justiça do TJSP, localizado nas imediações da praça Clóvis Bevilácqua. O local abriga uma parcela dos trabalhos jurisdicionais e alguns espaços do Museu.
Posteriormente, os alunos foram ao Castelinho Conde de Sarzedo, espaço oficial do Museu do TJ. Além de conhecer as exposições, os alunos fizeram um debate sobre práticas museológicas e outros assuntos do âmbito cultural.

Focadas na temática de acessibilidade, as visitas técnicas também percorreram outras instituições culturais paulistas: o Masp, o Museu da Língua Portuguesa e, por fim, a Pinacoteca. "Nesses espaços, foram colhidas informações significativas que certamente serão utilizadas nos estudos para a nova expografia do Museu do Judiciário Mineiro", finalizou Andréa Costa Val.
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