
Aperfeiçoar ainda mais a seleção, formação e capacitação de magistrados e servidores por meio de uma Escola Judicial equipada com o que há de melhor em tecnologia e com mais opções de cursos, como o mestrado e doutorado profissional junto à Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), é uma das diretrizes do 2º vice-presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador Saulo Versiani Penna, superintendente da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), para o biênio 2024-2026.
Com mais de 35 anos dedicados à magistratura mineira, o desembargador Saulo Versiani Penna já ocupou também a 3ª Vice-Presidência do TJMG, em 2016. Durante sua gestão, os meios autocompositivos receberam grande impulso em Minas Gerais. Ele se diz honrado em assumir a 2ª Vice-Presidência e a Ejef, a mais antiga Escola Judicial do Brasil, e destaca o compromisso de ampliar a acessibilidade a bases de pesquisa, como a Minha Biblioteca, já disponível para magistrados e servidores.
Nesta entrevista, a terceira de uma série com os integrantes da nova Direção do TJMG para o biênio 2024-2026, o desembargador Saulo Versiani fala também sobre a aprovação de um novo regulamento para a Ejef. Na próxima sexta-feira (26/7), será publicada a quarta entrevista, com o 3º vice-presidente, desembargador Rogério Medeiros.
O que representa para a trajetória do senhor, na magistratura, assumir o cargo de 2º vice-presidente do TJMG, o segundo maior tribunal do país?
Sinto-me muito honrado em assumir a 2ª Vice-Presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais após mais de 35 anos dedicados à magistratura mineira. Essa responsabilidade deve ser encarada com muita humildade, pois os desafios são inúmeros, mas também com muita disposição e alegria, ainda mais por estar à frente da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), a mais antiga Escola Judicial do Brasil, cuja missão precípua é a seleção, formação e capacitação de magistrados e servidores, o que reflete numa prestação jurisdicional mais eficiente e de qualidade. Sem falar que a Ejef é a responsável por cuidar da gestão documental do Tribunal de Justiça.
A EJef se tornou escola de governo em 2022, após ter sido credenciada pela Secretaria de Estado da Educação. Qual a importância da Escola Judicial e seu papel estruturante na formação continuada?
A Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes, credenciada como Escola de Governo, permite o reconhecimento nacional de suas certificações, cooperação com outros educandários, grupos de pesquisa e pós-graduação. Buscaremos avançar ainda mais, com a aprovação do mestrado e doutorado profissional junto ao Capes, o que significará marco positivo na capacitação de magistrados e servidores, reafirmando ainda mais a posição da Ejef no cenário educacional.
Como os avanços tecnológicos podem melhorar a eficiência das ações educacionais e da gestão do acervo documental?
Para as ações educacionais, a Ejef já conta com plataformas virtuais que possibilitam aos interessados a participação em cursos e eventos com transmissão ao vivo pelo YouTube, ou em aulas síncronas. Durante a gestão, trabalharemos também pela expansão das tecnologias tanto no âmbito educacional quanto na comunicação da Ejef com os públicos interno e externo. A Ejef cuida também de todo acervo documental do Tribunal, seja físico ou digital, e, como tal, além das bibliotecas físicas, já tem disponível para acesso dos magistrados e servidores bibliotecas digitais, dentre elas a maior biblioteca virtual – a Minha Biblioteca –, que possui um acervo riquíssimo para consulta. Também na gestão documental serão realizados projetos voltados para a maior acessibilidade na utilização dessas bases de pesquisa.
Quais serão as principais metas a serem alcançadas pela 2ª Vice-presidência?
Temos um cronograma de ações que pretendemos desenvolver na Ejef durante a gestão, iniciando por uma racionalização da parte normativa da Escola, com a aprovação de um novo Regulamento que salvaguarde suas tradições e que garanta a implementação dos projetos apresentados, cujo foco e objetivo principal é a melhor seleção, formação e capacitação de magistrados, servidores, avançando no que já foi adquirido, além de outras ações que surjam durante o mandato.
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