
A Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), por meio de seu Núcleo Regional em Uberlândia, realizou, no dia 13/2, encontro com o tema "Sistema de Precedentes e Inteligência Artificial (IA) – Desafios e Aplicações no Poder Judiciário". As atividades ocorreram no Salão do Tribunal do Júri do Palácio da Justiça Rondon Pacheco, e reuniram aproximadamente 120 pessoas, entre magistradas, magistrados, assessoras, assessores, servidoras, servidores, colaboradoas e colaboradores das 14 comarcas que compõem o Núcleo.
A saudação inicial e uma apresentação sobre a importância da IA no Judiciário e a necessidade de desenvolver o uso ético e responsável dessa ferramenta couberam ao juiz auxiliar da 2ª Vice-Presidência, Thiago Grazziane Gandra, por videoconferência. O magistrado representou o 2º vice-presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais e superintendente da Ejef, desembargador Saulo Versiani Penna.
Também foram expositores a juíza Luciana de Oliveira Torres, que trouxe para o público uma apresentação sobre os primeiros passos da inteligência artificial, e o juiz Ronaldo Souza Borges, coordenador do Grupo Operacional de Inteligência do TJMG, que abordou o Sistema Brasileiro dos Precedentes.
Compareceram, ainda, o diretor executivo de Gestão da Informação Documental (Dirged), Thiago Israel Simoes Doro Pereira, e o juiz Carlos José Cordeiro, coordenador do Núcleo Regional da Ejef de Uberlândia.
Oportunidade de aperfeiçoamento
O juiz Carlos José Cordeiro se disse muito satisfeito com a iniciativa da atual gestão da Escola Judicial de propiciar encontros presenciais e com a chance de aprender e aprimorar a atuação. "É uma oportunidade de rever e conhecer os colegas, uma aproximação fundamental. Então é um momento de muita felicidade para Uberlândia e para a região e as comarcas que são atendidas pelo Núcleo", afirmou.
Ele acrescentou que os temas abordados são "importantíssimos e atuais". "Essa capacitação oferece conteúdo prático, que é algo que sempre buscamos quando temos a possibilidade de opinar sobre a programação da Escola Judicial. Essa prospecção do que seriam os interesses da comarca ou mesmo do núcleo regional dá resultado. Vemos que o público correspondeu, mostrando grande interesse pelas palestras sobre inteligência artificial e os precedentes", enfatizou.
O juiz Ronaldo Souza Borges destacou sua alegria por participar do evento. "Trata-se de assunto relevante e bastante caro a magistradas e magistrados. A questão dos precedentes tem sido muito debatida, tanto na jurisprudência como na doutrina, e o objetivo da exposição foi trocar uma ideia com os colegas acerca da forma de utilização desse instrumental, pensando principalmente na promoção da eficiência processual. Pretendi mostrar que eles são um modo de tornar a Justiça mais eficiente, e que com eles podemos prestar um serviço melhor para a sociedade", argumentou.
Para a juíza Luciana Torres, a adoção da Inteligência Artificial é "um caminho sem volta". "Apesar de haver ainda muita gente cética ou avessa à IA, isso é algo essencial para a eficiência do Judiciário. Não poderíamos deixá-la de lado, pois as advogadas e os advogados estão usando, e, se a juíza ou o juiz não se servir dela, corre o risco de ver seu gabinete simplesmente parar. A solução é entender essa ferramenta para explorar seu potencial mediante um uso ético, sabendo como e em que ela pode contribuir para o nosso trabalho", concluiu.
O Núcleo Regional de Uberlândia é formado pela sede e pelas Comarcas de Araguari, Campina Verde, Canápolis, Capinópolis, Estrela do Sul, Ituiutaba, Iturama, Monte Alegre de Minas, Monte Carmelo, Nova Ponte, Prata, Santa Vitória e Tupaciguara.
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