Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Ejef inicia curso de formação de expositores para oficinas de divórcio e parentalidade

A iniciativa visa capacitar os participantes para ajudar casais que estão se separando


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Curso busca capacitar magistrados, servidores e profissionais externos para atuar em oficinas de divórcio e parentalidade (Crédito: Cid Bruno / Ejef)

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), por meio da Escola Judicial Edésio Fernandes (Ejef), iniciou, nesta segunda-feira (7/4), o "Curso de Formação de Expositores das Oficinas de Divórcio e Parentalidade – Turma 1/2025". A ação educacional foi realizada no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) da Comarca de Belo Horizonte.

A iniciativa tem o objetivo de capacitar magistrados, servidores e profissionais externos para ministrar oficinas de divórcio e parentalidade, auxiliando casais em vias de separação a estabelecerem relações saudáveis junto aos filhos. A proposta se alinha às diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec).

A formação contou com palestras ministradas pelo juiz titular da 5ª Vara de Família de Belo Horizonte e coordenador do Cejusc de BH (atualmente convocado para atuar na 14ª Câmara Cível), Clayton Rosa de Resende; pelo juiz da 3ª Vara Cível e coordenador do Cejusc de Caratinga, Anderson Fábio de Nogueira Alves; e pela servidora do TJMG Vânia Alves Ramos, lotada na Comarca de Igarapé.

Também estiveram presentes na abertura do evento o juiz Marco Antônio Feital Leite, atual responsável pelo Cejusc de BH, que representou o 3º vice-presidente do TJMG, desembargador Rogério Medeiros; e o diretor executivo de Desenvolvimento de Pessoas (Dirdep) da Ejef, Iácones Batista Vargas.

Na palestra, o juiz Marco Antônio Feital Leite comparou o papel do expositor ao de um médico que atende um paciente.

"Nós realizamos uma anamnese para traçar o perfil e o diagnóstico das famílias. Contudo, sem a adesão ao 'tratamento', não há cura. Não é a sentença do juiz ou as leis que alteram essa realidade. A mudança exige um esforço contínuo e permanente de reconstrução", afirmou.

O magistrado também reforçou a  importância das oficinas de parentalidade: "Elas são essenciais para conscientizar os integrantes sobre seu papel ativo na solução dos conflitos."

O coordenador da Cejusc de BH, Clayton Rosa de Resende, reforçou que o processo de formação é contínuo.

“Cada expositor precisará realizar pelo menos cinco oficinas para obter a certificação", explicou.

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O juiz Clayton Rosa de Resende explicou para os participantes os procedimentos necessários para obter a certificação (Crédito: Cid Bruno / Ejef)

O juiz Anderson Fábio Nogueira Alves destacou a singularidade de cada oficina, que oferece aos participantes um aprendizado moldado pelas particularidades regionais e individuais: "Aprendemos cada vez mais com as dinâmicas."

A servidora do TJMG Vânia Alves Ramos também falou sobre a troca propiciada pelo curso. "Sempre que ministramos, também aprendemos muito", disse.

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O juiz Anderson Fábio Nogueira ressaltou as singularidades e as particularidades regionais presentes em cada formação (Crédito: Cid Bruno / Ejef)

O diretor executivo da Dirdep, Iácones Batista Vargas, comemorou a diversidade da turma, composta por vários profissionais que integram o Poder Judiciário mineiro.

"Tenho certeza de que, ao final, todos estarão capacitados para trabalhar nas oficinas de parentalidade, seguindo as diretrizes do CNJ e do Tribunal de Justiça, contribuindo para relações saudáveis entre pais e filhos, especialmente nos processos de divórcio, que são tão dolorosos para as famílias", salientou.

O encerramento da etapa presencial da oficina acontece nesta terça-feira (8/4), completando uma carga horária total de 20 horas. Quatro delas na modalidade Educação a Distância (EaD) e 16 horas de forma presencial, realizada nas dependências da Ejef, na Rua Manaus, no Bairro Santa Efigênia, em Belo Horizonte.

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