Magistrados e servidores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais realizaram uma viagem técnica a São Paulo e Brasília, entre os dias 6 e 8 de fevereiro, para realizar pesquisas de benchmarking junto a instituições financeiras. O objetivo foi aprender mais sobre processos estruturais nas áreas de processamento de dados e cibersegurança.

Participaram da visita o superintendente de Tecnologia da Informação do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador André Leite Praça; o juiz auxiliar da Presidência do TJMG Rodrigo Martins Faria, responsável pela Diretoria Executiva de Informática (Dirfor); a diretora executiva da Dirfor, Alessandra Campos; o gerente de Infraestrutura Tecnológica (Getec), Denilson Rodrigues; o coordenador de Desenvolvimento e Manutenção de Sistemas Administrativos (Cosad), Júlio César Nunes, e o coordenador da assessoria de tecnologia da área de Atendimento ao Cliente (Atend), Márcio d’Ávila.
A comitiva do TJMG visitou as instalações do Banco do Brasil e do Bradesco para pesquisar e aprender mais sobre seus datacenters, também conhecidos como centros de processamento de dados, e sobre como funcionam o SOC - Security Operations Center (traduzido como Centro de Operações de Segurança) e o NOC - Network Operation Center (ou Centro de Operação de Rede). O foco desse benchmarking é colaborar no desenvolvimento do projeto de modernização da infraestrutura da Diretoria Executiva de Informática (Dirfor) do TJMG, dentro do programa de transformação digital.
“Com essas visitas, o TJMG busca prospectar as melhores experiências existentes no mercado, na gestão de sistemas e bancos de dados, bem como em cibersegurança, e considerar as oportunidades disponíveis, para garantir que o Tribunal de Justiça mineiro possa definir o seu planejamento tecnológico seguindo as mais modernas tendências do mercado”, disse o desembargador André Leite Praça.
O grupo também visitou o Hub Learning Village em São Paulo, para conhecer startups e propostas sobre o desenvolvimento de projetos de inovação tecnológica para o TJMG. E aproveitou para conhecer também o espaço Inovabra Habitat, um ambiente colaborativo de empresas, startups, investidores e mentores do Bradesco.

O juiz Rodrigo Martins Faria detalhou alguns dos objetivos dessas visitas. “Fizemos essa viagem técnica para realização de benchmarking com foco em agregar valor a vários projetos que estão em andamento na Dirfor. Estamos trabalhando em vários eixos para promover o projeto de transformação digital do TJMG e essa viagem envolveu um dos nossos programas de infraestrutura, segurança, eficiência de sistemas e inovação tecnológica”, disse. Ele acrescentou que esse trabalho está alinhado à “diretriz principal da atual administração do Tribunal, focada, principalmente, no desenvolvimento exponencial das áreas de inovação e tecnologia do TJMG”.
SOC e NOC
O sistema SOC é um ambiente seguro para o monitoramento, a detecção e análise e a resposta contra incidentes de segurança. Para isso, uma equipe é direcionada às múltiplas atividades que monitoram servidores, bancos de dados, redes, aplicativos, dispositivos de endpoint, sites e sistemas em geral que podem oferecer risco de invasão e/ou violação de dados, fontes externas, como listas de ameaças.

O NOC é o centro para monitoramento de todo o ambiente de tecnologia da informação como sistemas, servidores, computadores, gateways ou qualquer dispositivo conectado à rede. Profissionais especializados realizam o monitoramento e a gestão dos eventos de TI por meio de um modelo com processos bem definidos, com o objetivo de manter o ambiente o mais estável possível.
“Estamos desenvolvendo o SOC do TJMG para garantir a segurança dos nossos dados, para impossibilitar sequestros de banco de dados. A ideia é nos proteger contra as ações de cibercriminosos que buscam enriquecimento ilícito. O SOC é uma parte desse projeto de cibersegurança que queremos desenvolver. Já o NOC nos permitirá monitorar a infraestrutura que dá sustentação aos nossos sistemas informatizados e atuar de forma preventiva, evitando a degradação do ambiente tecnológica e a consequente instabilidade ou indisponibilidade dos sistemas eletrônicos”, disse o juiz Rodrigo Martins Faria.
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