
O desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais Nelson Missias de Morais, presidente da Escola Nacional da Magistratura (ENM), abriu, na segunda-feira (23/9), na Universidade de Stanford (EUA), o seminário "Moldando o Futuro: Tecnologia e Direito com Lideres do Judiciário Brasileiro", que reunirá especialistas internacionais e magistrados para debates sobre "Democracia Deliberativa e impacto das novas tecnologias no Judiciário". A sessão de abertura contará com a participação do presidente do Supremo Triibunal Federal, ministro Luiz Roberto Barroso, e do procurador-geral da República, Paulo Gonet.
O seminário é uma promoção conjunta da ENM e da Universidade norte-americana e segue até esta quarta-feira (25/9). O desembargador Nelson Missias de Morais, que foi presidente do TJMG na gestão 2018-2020, destacou a importância do evento. "Estamos vivendo um momento importante e crítico da humanidade e é necessário que direcionemos corretamente nossas preocupações e atitudes sobre como encarar as situações críticas e dar respostas a elas", afirmou.
Entre as autoridades e especialistas com presença confirmada no seminário, destaca-se a da ex-ministra das Relacões Exteriores dos Estados Unidos e ex-conselheira de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Condoleezza Rice, que participará de uma sessão de perguntas e respostas.
São os seguintes os temas que debatidos no evento: "Inovando o Futuro: Papel Vanguardista do Brasil em Direito e Regulação", "Democracia Deliberativa e a Criação de Leis", "Papel da Suprema Corte Brasileira", "IA e Desenvolvimento Democrático", "O que queremos da IA no Judiciário brasileiro" e "Estado de Direito - Erosão da Democracia e Como Combater o Retrocesso Democrático".

( Crédito : TJMG / Divulgação )
Inteligência Artificial
Na abertura do seminário Moldando o Futuro: Tecnologia e Direito com Líderes do Judiciário Brasileiro, o ex-presidente do TJMG e presidente da ENM, desembargador Nelson Missias de Morais, disse que a Inteligência Artificial (IA) não poderá substituir a condição humana. "A evolução tecnológica tem sido uma constante há séculos em nossa história e a Inteligência Artificial não é apenas a mais recente das inovações, mas, seguramente, é a mais impactante e desafiante", afirmou.
Para ele, "a humanidade sempre soube encontrar formas de controle para se ajustar às novas realidades” e assim também será em relação à IA. "Particularmente no que diz respeito ao Poder Judiciário, não tenho dúvidas de que a IA virá se somar a outras ferramentas tecnológicas capazes de tornar mais ágeis e seguras as decisões, em benefício da sociedade. Para isto, todavia, será fundamental que os diversos atores envolvidos não percam o foco na função judicante, em que a condição humana jamais poderá ser substituída", disse.
O seminário, que será encerrado nesta quarta-feira (25/9), é uma promoção conjunta da Escola Nacional da Magistratura e da Universidade de Stanford e tem a participação, entre conferencistas e debatedores, de alguns dos mais competentes estudiosos e operadores das novas tecnologias e do Judiciário, no Brasil e no mundo.
O painel de abertura contou com a presença do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luís Roberto Barroso, e do procurador-geral da República, Paulo Gonet.
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