Colaboradoras e colaboradores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) que atuam no atendimento ao público poderão participar, na Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), de um curso sobre atendimento humanizado. O objetivo é sensibilizar e instruir esses profissionais sobre a melhor forma de acolher a população em situação de rua.
A implantação do atendimento humanizado no TJMG segue as diretrizes da Resolução nº 425/2021, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que instituiu a Política Nacional Judicial de Atenção a Pessoas em Situação de Rua e suas Interseccionalidades.

Como preparação para o curso da Ejef, vigilantes, porteiros e recepcionistas foram convidados a participar de dois encontros realizados no Edifício-Sede do Tribunal, nos dias 24 e 27/1.
O primeiro encontro contou com a presença da superintendente do Núcleo de Voluntariado (NV) do TJMG e presidente do Comitê Multinível, Multissetorial e Interinstitucional para a Promoção de Políticas Públicas Judiciais de Atenção às Pessoas em Situação de Rua e suas Interseccionalidades (Comitê PopRua/Jus), desembargadora Maria Luíza de Marilac Alvarenga Araújo; do superintendente de Obras e Gestão Predial do TJMG, desembargador Ronaldo Claret de Moraes; e do diretor executivo de Desenvolvimento de Pessoas (Dirdep) do TJMG, Iácones Batista Vargas.
No dia 27/1, o encontro contou com a participação do juiz diretor do Foro da Comarca de Belo Horizonte e membro do NV/TJMG, Sérgio Henrique Cordeiro Caldas Fernandes.
As apresentações sobre atendimento humanizado nas duas reuniões foram feitas pela coordenadora de Desenvolvimento Humanossocial (Codhus) da Ejef, Marília Miranda de Almeida, e pelo psicólogo da Codhus Victor Thiago de Aguiar.
Capacitação
O 2º vice-presidente do TJMG e superintendente da Ejef, desembargador Saulo Versiani Penna, afirmou que é muito importante que as equipes que atuam diretamente no atendimento ao público do Tribunal participem de reuniões voltadas à sensibilização e capacitação “para oferecer um acolhimento mais qualificado, especialmente às pessoas em situação de vulnerabilidade, como aquelas em situação de rua”.

“O atendimento humanizado é um pilar essencial para fortalecer a relação entre o Poder Judiciário e a sociedade, garantindo um tratamento digno, empático e respeitoso a jurisdicionadas e jurisdicionados, reforçando nosso compromisso com uma Justiça mais inclusiva e acessível”, disse.
Para a superintendente do NV/TJMG e presidente do Comitê PopRua/Jus, desembargadora Maria Luíza de Marilac, o bem maior de qualquer organização, seja pública ou privada, é o ser humano. “É com esse pensamento que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, por meio da Ejef, elaborou com carinho essas reuniões, que são preparatórias para o curso sobre atendimento humanizado”, afirmou.

Segundo a desembargadora, a Corte mineira está investindo em ações e ferramentas que buscam aumentar o bem-estar das pessoas: “O atendimento à população deve ser realizado de forma acolhedora em todos os níveis, sobretudo quando se trata de pessoas em situação de vulnerabilidade social, principalmente moradores em situação de rua.”
O superintendente de Obras e Gestão Predial do TJMG, desembargador Claret de Moraes, ressaltou a importância de ampliar os conhecimentos de colaboradoras e colaboradores que atuam no atendimento ao público.

“A humanização do nosso atendimento possui um valor inestimável, porque, além de ampliar a capacitação das equipes, oferecerá uma recepção melhor ao público que vem em busca da Justiça. Nossas colaboradoras e nossos colaboradores farão o curso sobre o tema e receberão certificado, dando mais um passo rumo ao nosso objetivo principal, que é prestar um bom atendimento”, disse.
O juiz diretor do Foro de BH e membro do NV/TJMG, Sérgio Henrique Fernandes, afirmou que é de "extrema importância" o atendimento acolhedor e mais inclusivo a jurisdicionadas e jurisdicionados. "Principalmente, a quem está enfrentando situação de vulnerabilidade social, e que, às vezes, tem menos informação. Nossos profissionais são a porta de entrada, que levam essas pessoas a conseguirem uma prestação jurisdicional mais próxima, efetiva e acolhedora", disse.
O diretor executivo da Dirdep do TJMG, Iácones Batista Vargas, desejou sucesso a todos os profissionais que poderão participar do curso da Ejef: "Que esse momento de aprendizagem sirva de incremento em suas atividades, que já são exercidas com grande excelência e brilhantismo. Certamente vão adquirir um olhar especial no atendimento humanizado, para lidar com determinadas circunstâncias da rotina de trabalho."
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