Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Comarca de Barão de Cocais se adapta ao trabalho virtual

Magistrado e servidores adotam ferramentas que conferem rapidez à produção do Judiciário


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Juiz Luís Henrique Guimarães de Oliveira e os servidores da Comarca de Barão de Cocais recorrem à tecnologia para garantir produtividade

A pandemia de covid-19 fez com que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) encontrasse formas de inovar no trabalho, inclusive em comarcas de primeira entrância, para não deixar de levar a Justiça aos cidadãos. Um bom exemplo é o trabalho do juiz Luís Henrique Guimarães de Oliveira, diretor do foro da Comarca de Barão de Cocais, a 95 km de Belo Horizonte. Ele aposta em uma grande mudança de paradigma no TJMG e na sociedade em geral após a crise sanitária vivida pelo mundo.

Com apenas 34 anos e dirigindo sua segunda comarca – a primeira foi a de Minas Novas –, o setelagoano Luís Henrique é um bom exemplo de como transformar o azedo limão em doce limonada. Ele conta que ninguém estava preparado para enfrentar a pandemia, mas encontrou no TJMG ferramentas que ajudam a manter o trabalho em dia, mesmo atuando de forma remota.

Houve dificuldades de adaptação ao trabalho remoto sem, no entanto, deixar a produtividade cair. “Havia dentro do Tribunal uma cultura definida de trabalho físico e tivemos que mudar este conceito. Eu e minha equipe conseguimos melhorar as formas de atuação e, sobretudo, simplificar os processos, para conseguir bons resultados”, lembra o magistrado.

“Estamos não apenas preparando uma nova estrutura para o teletrabalho, como também mudando a nossa cultura”, acrescenta o juiz, que comemora bons índices atingidos pela Comarca de Barão de Cocais, inclusive durante a pandemia. 

Comunicação virtual

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Ferramentas como Cisco Webex e WhatsApp Business facilitam a comunicação entre magistrado, servidores e jurisdicionados

O juiz Luís Henrique lembra da importância da implantação maciça do PJe, mas ressalta que não basta ter em mãos a ferramenta dos processos eletrônicos, se a cultura continuar a mesma. É preciso ter formas de comunicação e gestão para colocar em prática o trabalho à distância, conforme pontuou.

Por isso, em um esforço conjunto, magistrado e servidores da comarca aderirem à nova cultura e incorporaram os aplicativos Whatsapp Bussiness, Slack e o Trello, este voltado a gerenciamento e gestão. “Integrando tudo isso, transformamos o antigo balcão de atendimento do fórum em um balcão virtual e demos um importante passo para uma definitiva mudança de conceito”, contou o magistrado, lembrando estar totalmente respaldado pela Portaria Conjunta da Presidência 1.025 de 2020.

Ele também citou outras ferramentas importantes no processo de virtualização, como o Google Agenda, Google Drive e ainda o Cisco Webex Meetings, utilizado para videoconferências em geral. Todas estes serviços, de acordo com o magistrado, já são muito utilizadas pelo mundo corporativo e fazem parte do cotidiano do TJMG.

As ações do jovem juiz são seguidas por outros magistrados do Estado. Ele cita o exemplo de seus colegas Larissa Teixeira da Costa, da Comarca de Açucena, e Adriana Calado Paulino, da Comarca de Elói Mendes. “Reconheço que nós, juízes mais novos, carregamos esta cultura porque sempre convivemos com a virtualização. Mas magistrados e servidores mais antigos podem perfeitamente aprender e incorporar esta cultura de agora em diante”, frisa Luís Henrique Guimarães de Oliveira. O magistrado está à frente da comarca desde dezembro de 2019.

                 

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