Um público formado em sua maioria por mulheres assistiu atentamente, na última quinta-feira, no Cineclube TJ, à história das sufragistas inglesas, inspirada em fatos reais: a luta travada por mulheres, muitas delas simples e sem instrução, que não aceitaram pacificamente a condição de exclusão que lhes foi imposta, de não votar e de ser votada, uma luta histórica. Ao final, o filme dá informações sobre a conquista do direito de voto pelas mulheres, em alguns países, como na Suíça, em 1971, e, na Arábia Saudita, em 2015. Além da discussão do direito de voto, em uma das cenas do filme, o pai dá o filho para adoção, sem o consentimento da mãe, amparado pela legislação do país na época.
O juiz Magid Nauef Lauar, coordenador do Cineclube TJ, abriu o evento. Ele lembrou que o papel do homem e da mulher mudou e que é importante a convivência saudável e uma discussão sobre os direitos das mulheres. “O filme As sufragistas é um ícone nessa discussão”, afirmou.
“O quadro da violência doméstica em nosso país ainda é chocante, os números são ascendentes, mas o trabalho de conscientização que tem sido desenvolvido lança alguma luz e esperança de que aos poucos conseguiremos dissipar a cultura machista tão arraigada na nossa sociedade. O encorajamento das vítimas pela divulgação da lei traz à tona a triste realidade da violência contra a mulher, nas suas mais diversas formas: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial e assim escancarou o problema da submissão e do jugo da mulher ao sexo masculino. Aos poucos, a exposição do problema e o engajamento dos diversos órgãos da sociedade têm levado a combater essa violência”, afirmou a superintendente da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv), desembargadora Kárin Emmerich.
Após a exibição do filme, a psicóloga Santuza Rodrigues fez uma breve palestra sobre a importância da luta das mulheres, da sociedade em geral, das instituições públicas e do terceiro setor, na busca pelos direitos igualitários de homens, mulheres e de todos os outros gêneros.
As desembargadoras Shirley Fenzi Bertão e Maria Luiza de Marilac estiveram presentes no evento.
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