
"É uma verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro na posse de uma bela fortuna necessita de uma esposa", diz trecho inicial do livro "Orgulho e Preconceito", publicado em 1813, uma das principais obras da escritora britânica Jane Austen (1775-1817). A publicação ganhou quatro adaptações para o cinema, com a versão de 2005, dirigida por Joe Wright, sendo a mais conhecida do público. Esse longa foi escolhido para a sessão de quinta-feira (27/3) do Cineclube TJ, no auditório da Corregedoria Geral de Justiça de Minas Gerais.
O romance escrito por Jane Austen tece críticas à sociedade da época, regida pelas ambições econômicas e por relações construídas a partir do interesse. Na obra, cinco irmãs de uma família inglesa de aristocratas rurais precisam lidar com questões ligadas a casamento, moralidade, orgulho e preconceito.
A sessão do Cineclube TJ foi comentada pela servidora aposentada do TJMG Silvana Alves Simões, que recepcionou o público no auditório vestida como Jane Austen, usando figurino de época: "Sejam bem vindos ao século XVIII."
Após a exibição, Silvana Simões falou sobre a biografia de Jane Austen, como se fosse sua própria história de vida.

"Nasci na Inglaterra no fim do século XVIII e comecei a escrever aos 12 anos de idade. Somos oito filhos ao todo. Duas mulheres, eu e minha irmã, e seis homens. Meu pai sempre incentivou nossos estudos, mas chegou um tempo em que tivemos que estudar em casa porque ele era clérigo e não tínhamos mais condições financeiras. Publiquei meu primeiro romance aos 36 anos: 'Razão e Sensibilidade'. E dois anos depois, publiquei 'Orgulho e Preconceito'. Eu publicava meus livros anonimamente, porque naquela época não era apropriado uma dama ter alguma carreira. As mulheres eram subjugadas e dependentes dos homens. Nunca quis me casar. Recebi algumas propostas, mas não quis. Infelizmente, morri muito nova, aos 41 anos, de uma doença que provocava exaustão", contou a servidora.
Sobre o projeto
O Projeto Cineclube TJ foi criado em 2003, pelo desembargador Sérgio Augusto Fortes Braga, com o objetivo de incentivar magistrados, servidores e colaboradores a refletir sobre grandes obras cinematográficas. Em 2017, começaram a ser exibidos filmes com audiodescrição para pessoas com deficiência visual, em sessões especiais, acompanhadas de debates com especialistas.
A primeira sessão de 2025 foi realizada em caráter especial, para celebrar o Dia Mundial da Infância (21/3), com a presença de crianças do Projeto "Expresso Coinj", do TJMG. Na ocasião, foi exibido o filme "A Era do Gelo" e o comentarista foi o juiz da 2ª Vara Especializada em Crimes contra a Criança e o Adolescente (Vecca 2) da Comarca de Belo Horizonte e coordenador executivo da Coordenadoria da Infância e da Juventude (Coinj), José Honório de Rezende.
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