
O Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de Uberlândia realizou, nos dias 13 e 14 de junho, os primeiros círculos restaurativos com o intuito de promover a reflexão, sem julgamentos, e incentivar mudanças nos padrões de comportamento que levam à violência. Foram realizados dois círculos, sendo um com os agressores e seus familiares, e o outro com as vítimas e seus familiares.
Participaram da iniciativa o juiz coordenador do Cejusc, Carlos José Cordeiro; o juiz da 2ª Vara Criminal, Marcos José Vedovotto; o promotor de justiça Ricardo Mazini Bassetto e o defensor público Frederico Baía Pereira. A 2ª Vara Criminal é a responsável pelos processos relativos à Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06).
Conjunto de ações
Atuaram como facilitadores André Martir Viana Santos e Igor Leandro Teixeira, com o apoio da servidora Cláudia Maria Lukschal Amaral Resende. A iniciativa faz parte de um projeto que pretende implementar ações diversas e complementares ao processo judicial no âmbito da violência doméstica e envolverá também a mediação, oficinas de divórcio e parentalidade e palestras.
Segundo o facilitador André Martir, “o projeto é desafiador, mas ao mesmo tempo animador, pois trata as questões de forma humanizada, dando voz às pessoas, que passam a aprender através da fala do outro”. O facilitador explicou ainda que a expectativa é que agressores e vítimas saiam dos círculos de forma diferente e que isso ajude na restauração de sua autoestima.
Conforme informou o juiz coordenador do Cejusc Uberlândia, Carlos José Cordeiro, “a previsão é que novos círculos sejam realizados no segundo semestre, dando continuidade às atividades do projeto”.
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