Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Cejusc de João Monlevade faz campanha em prol de instituição beneficente

Iniciativa é parte do Projeto Mãos Unidas, que desenvolve ação social na Comarca


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A equipe da Comarca de João Monlevade aderiu prontamente ao Projeto e arrecadou 3.750 embalagens para marmita (Crédito: Divulgação Cejusc de Monlevade / TJMG)

O Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) da Comarca de João Monlevade, em uma ação do Projeto "Mãos Unidas", arrecadou 3.750 embalagens para marmitas em benefício do Instituto Trabalhadores do Bem, que recolhe doações para pessoas em situação de vulnerabilidade. A campanha é a primeira de um cronograma que prevê outras iniciativas ao longo do ano, sempre com caráter voluntário e solidário.

Segundo a superintendente do Núcleo de Voluntariado (NV) do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargadora Maria Luíza de Marilac Alvarenga Araújo, o empenho da Comarca mostra que é possível ultrapassar o estrito cumprimento das funções para contribuir para reduzir a exclusão e a desigualdade social no contexto de cada pessoa. "Parabenizo o Cejusc de João Monlevade, na pessoa de seu coordenador, o juiz Estevão José Damazo. Essa ação pode servir de exemplo para que mais pessoas se sensibilizem para as necessidades ao seu redor e para a promoção da dignidade humana", salientou.

De acordo com o juiz Estevão José Damazo, o Projeto "Mãos Unidas" surgiu em 2023, e se revelou, desde o princípio, muito promissor, porque permitiu o estabelecimento "de um forte espírito de solidariedade e de cooperação", pois, segundo ele, "devemos atuar com caridade em todos os instantes, conforme nosso alcance".

"Fizemos uma 'Campanha do Agasalho' em parceria com a Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis), em benefício do Lar São José. O sucesso alcançado intensificou nosso desejo de viabilizar campanhas em prol de instituições do município que desempenham um papel social relevante", disse.

Outras campanhas envolveram a entrega de cestas básicas, roupas e cobertores, distribuição de café da manhã, marmitas e material escolar para crianças e adolescentes de baixa renda. Para o magistrado, que introduziu a proposta de envolver o Judiciário da Comarca, a cultura do voluntariado deve se disseminar cada vez mais.

Ele destacou que encontrou grande receptividade da equipe, e disse acreditar que o projeto terá continuidade independentemente do idealizador: "Conduzi a situação para que a iniciativa não se transformasse em algo pessoal, mas permanecesse como um movimento institucional, para que ela não cesse no dia em que eu não estiver mais em João Monlevade."

Participação na mudança

Segundo o titular da 1ª Vara Cível e da Infância e da Juventude, atualmente, o Projeto é gerenciado pelo setor de Cidadania do Cejusc. "Promovemos ao menos três campanhas de arrecadação ao longo do ano: em fevereiro, em benefício do Instituto Trabalhadores do Bem; em junho, em prol do Lar São José; e entre setembro e outubro, em apoio à Fundação Municipal Crê-Ser. Todas são entidades e instituições beneficentes sem fins lucrativos", afirmou.

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Comarca vem se dedicando a parcerias solidárias e colhe bons resultados (Crédito: Divulgação Cejusc de Monlevade / TJMG)

Para o juiz Estevão Damazo a atuação do Judiciário em ações sociais, inclusive em âmbito nacional, como ações em prol do Rio Grande do Sul, demonstra um compromisso concreto com a promoção do bem-estar coletivo e o fortalecimento da cidadania. "A cultura do voluntariado, da doação e das parcerias com entidades sociais tem sido essencial para ampliar redes de apoio e garantir o acesso a serviços fundamentais, como alimentação, educação e saúde", defendeu.

Segundo a assistente social do Cejusc, Lavínia Giannini Pereira dos Santos, "cada item doado carrega mais do que valor material". "É um gesto que carrega empatia, solidariedade e esperança. Ver o sorriso no rosto de quem recebe é o que nos motiva a continuar. O voluntariado ensina que, quando unimos esforços com amor, conseguimos fazer a diferença de verdade", pontuou.

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Arrecadação de embalagens vai apoiar ação de entidade beneficente (Crédito: Divulgação Cejusc de Monlevade / TJMG)

O magistrado atribuiu o êxito das mobilizações ao engajamento dos colaboradores da Comarca, que participam ativamente das arrecadações e iniciativas solidárias. "A motivação de cada um reforça a missão do Judiciário na busca pela justiça social, conforme previsto na Constituição, ao contribuir para a redução das desigualdades e para a promoção da dignidade e da equidade entre todos os cidadãos", frisou.

Entre os frutos da iniciativa, ele ressaltou a transformação das relações no ambiente de trabalho e o fortalecimento da relação do Poder Judiciário com a sociedade. "É uma forma de aproximar a Justiça da comunidade, contribuindo para a promoção do bem-estar social por meio do apoio a instituições e pessoas em situação de vulnerabilidade. Mas, para além dos indivíduos diretamente contemplados pelas nossas ações, notamos que, sensível e nitidamente, o fórum ganhou um ambiente mais harmônico. Às vezes, quem doa alcança mais benefícios do que quem recebe", concluiu.

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