A Comarca de Arcos aderiu a VIII Semana da Justiça Pela Paz em Casa e realiza nesta semana (21 a 25 de agosto) seminário para a comunidade jurídica e estudantes da PUC Minas Arcos, diversas atividades nas escolas públicas e particulares do Município de Arcos e palestras para os profissionais que atuam na rede de assistência social e saúde do Município.
O Seminário de abertura, realizado no dia 21 de agosto, contou com a presença da juíza da 2ª Vara de Arcos e em substituição da 1ª Vara da mesma Comarca, Marina de Alcântara Sena; do prefeito municipal Denilson Francisco Teixeira; dos promotores de Justiça das 1ª e 2ª Promotorias, Eduardo Fantinati Menezes e Juliana Amaral de Mendonça Vieira; do delegado de Polícia, Elmer Flávio Matheus Ferreira Júnior; do sargento Jonas Otaviano, do representante da OAB/MG, Gentil Vieira Cardoso; da coordenadora do CREAS de Arcos, Flora Alves Nogueira e dos professores da PUC Minas Priscila Aparecida Borges Camões, Poliana Myrian Felipe Rodrigues de Santana e André Luiz Gonçalves.
Estiveram presentes no seminário de abertura aproximadamente 300 pessoas.
O seminário foi iniciado com a apresentação do grupo de teatro da APAC Arcos - “Os Malacabados”- com a peça “A história de Maria da Penha”.
A professora Poliana Rodrigues, graduada em Direito pela PUC Minas, mestre em Administração Pública pela Universidade Federal de Lavras, advogada atuante nas áreas criminal e cível, falou sobre: “Onze anos da Lei Maria da Penha – aspectos atuais sobre a violência doméstica e familiar no Brasil”.
O professor André Luiz Gonçalves, graduado em Filosofia pela PUC Minas, mestre em Filosofia pela PUC Campinas, doutorando em Filosofia pela UFMG e idealizador do projeto intitulado “Filosofia da Catarina” no Facebook e Instagram, palestrou sobre “Feminismo e Violência”.
No dia 22 de agosto, o encontro foi com os profissionais de saúde e da rede de assistência social do Município. A psicóloga Rosária Marília Silva e o acadêmico Humberto de Lima Rocha falaram sobre os temas: “Pelo fim da Violência Contra a Mulher” e “Considerações acerca da efetiva aplicabilidade da Lei 11.340/06” estando presentes ainda, a juíza de Direito, Marina de Alcântara Sena e o promotor de Justiça, Eduardo Fantinati Menezes.
Também foram realizados trabalhos com os alunos do ensino médio de Arcos. A partir da encenação do grupo teatral “Somos da Rua”, os estudantes foram estimulados a discutirem o preconceito de gênero e a refletirem sobre a desconstrução do discurso de naturalização dos papéis femininos e masculinos, bem como dos estereótipos relacionados à identidade de gênero que geram exclusão social. Os encontros tiveram a participação de 715 adolescentes, professores, das técnicas da rede de Assistência Social do Município, da juíza de Direito, dos Promotores de Justiça, dos estagiários jurídicos do TJMG, da Delegacia de Polícia e do Ministério Público.
Assessoria de Comunicação Institucional - Ascom
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