
A Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef) realizou, nesta segunda-feira (2/5), duas atividades educacionais voltadas ao Planejamento Estratégico do TJMG: a edição do Programa Gestão em Foco na 2ª Instância – Os benefícios do Desdobramento do Planejamento Estratégico, e uma aula síncrona do curso Desdobramento do Planejamento Estratégico Aplicado – Turma 3.
Na ação sobre os benefícios do desdobramento para o Programa Gestão com Foco na 2ª Instância, o expositor foi o juiz da Vara de Execuções Criminais, Infância e Juventude e Precatórias Criminais da Comarca de Muriaé e coordenador do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) da Comarca de Muriaé, Juliano Carneiro Veiga. O juiz auxiliar da 1ª Vice-Presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Rodrigo Martins Faria, foi o mediador do evento.
A atividade educacional teve como objetivo reconhecer a importância do Desdobramento do Planejamento Estratégico na gestão dos órgãos fracionários da 2ª Instância. O juiz Juliano Carneiro Veiga disse que gestão faz parte da vida de todas as pessoas. “Ainda que não queira, você é um gestor”, afirmou, acrescentando que a gestão estratégica possibilita a atribuição de sentido a tudo que é feito.
Segundo o magistrado, antes de se pensar em uma estratégia, é preciso definir quais resultados se pretende entregar. Nesse cenário, prosseguiu, a gestão estratégica permite lançar um novo olhar para o que precisa ser feito. “Além disso, podemos fazer diferente do usual para sermos mais efetivos?”, disse. O juiz Juliano Carneiro Veiga afirmou ainda que há inúmeros padrões de gestão. “Contudo, muitas vezes, torna-se necessário reavaliá-los para evitar que algumas práticas que geram desgaste e alongam tempo para executá-los sejam evitadas”, ressaltou.
Ele defendeu a necessidade da realização de um diagnóstico impessoal e objetivo para avaliar a rotina de trabalho, o que permitiria apontar quais anomalias e gargalos afetam o desempenho da equipe e impactam negativamente na entrega de resultados. “Não há como gerenciar adequadamente sem aferir dados: antes, durante e depois”, disse.
O expositor acrescentou que o passo seguinte é determinar a quais objetivos a energia da equipe deverá ser direcionada, após a identificação das anomalias. Elaborar o planejamento estratégico. “Para o desdobramento do planejamento estratégico, há que definir quais tarefas devem ser executadas”, frisou.
Após essa etapa, de a cordo com o juiz Juliano Veiga, deve-se realizar um acompanhamento permanente do planejamento, no qual sejam avaliadas quais iniciativas apresentaram avanços e em quais é possível redimensionar ações para qualificar o resultado. Ele destacou ainda a necessidade de que se tenha cuidado ao dar o retorno para a equipe, focando em quais pontos são necessários ajustes e reconhecendo os esforços individuais. “Implantar efetivamente um planejamento estratégico exige a colaboração e uma relação horizontal com a equipe”, afirmou.
Já o juiz Rodrigo Martins Faria disse que, quando se fala de planejamento estratégico, há muitas variáveis, daí a importância de perceber, na rotina de trabalho, quais são mais relevantes para se adotar uma linha única de atuação. O magistrado lembrou que, para que qualquer planejamento estratégico tenha êxito, é necessário ter foco na gestão de pessoas porque são elas que executarão as tarefas.
“As pessoas precisam acreditar que suas atividades têm sentido. Caso contrário, não haverá engajamento, o que impactará negativamente na entrega do trabalho. No caso do Poder Judiciário, prevalecerá a morosidade, a inefetividade e a burocracia no dia a dia da realização de atividades rotineiras”, ressaltou.
O juiz destacou também que, para implantação de inovações, há uma natural resistência de algumas pessoas acostumadas a fazer o mesmo trabalho. “Para a incorporação do novo, é necessário alinhar todos com a adoção de novas práticas de trabalho. Mostrar que novas propostas irão proporcionar uma qualidade de vida melhor a todos que integram a equipe”, frisou.
O juiz auxiliar da 2ª Vice-Presidência, Murilo Sílvio de Abreu, participou da abertura do Projeto Gestão em Foco na 2ª Instância.
Aula síncrona
Também nesta segunda-feira (2/5), uma aula síncrona marcou as atividades do curso Desdobramento do Planejamento Estratégico Aplicado - Turma 3, realizado desde 24 de março e que vai até 20 de maio de 2022. A iniciativa pela tem como objetivo qualificar magistrados e gerentes de secretaria a implantarem o Desdobramento do Planejamento Estratégico em sua unidade judiciária; para o alcance das metas nacionais e das metas institucionais do Tribunal de Justiça, alicerçado em uma perspectiva sistêmica, estruturada e participativa.

Os conteudistas e tutores da atividade educacional são o juiz auxiliar da 1ª Vice-Presidência do TJMG, Rodrigo Martins Faria; o juiz da Vara Criminal e de Execuções Penais da Comarca de Cataguases, João Carneiro Duarte Neto; o juiz da Vara de Execuções Criminais, da Infância e da Juventude e de Precatórias Criminais da comarca de Muriaé, Juliano Carneiro Veiga; a juíza da Vara Única da comarca de Rio Pomba, Maria Daniela Ferreira; e a juíza da 4ª Vara Cível da comarca de Contagem, Mônica Silveira Vieira.
Também atuam como conteudistas e tutores as servidoras do Núcleo de Suporte ao Planejamento e à Gestão da Primeira Instância (NUPLAN), Maria Daniela Ferreira (coordenadora) Juliana Brandão de Melo Horst; Luciana de Oliveira Torres e Silvana Couto Lessa; a coordenadora de recrutamento, seleção e acompanhamento de estagiários do TJMG, Daniela Arantes Corrêa; e o servidor do TJMG e na 3ª Vara Empresarial, Fazenda Pública e Registros Públicos da Comarca de Contagem e cooperador no Núcleo de Suporte ao Planejamento e à Gestão da Primeira Instância, Erick Rodrigues Gomes;
O curso prevê três módulos que abordam a introdução ao Planejamento Estratégico; a gestão da unidade judiciária e a metodologia para implantação do Desdobramento do Planejamento Estratégico. A aula síncrona desta segunda-feira (2/5) foi conduzida pela juíza Mônica Silveira Vieira.
As servidoras Maria Daniela Ferreira e Juliana Brandão de Melo Horst apresentaram passos para serem seguidos para o alcance de metas vinculadas ao planejamento estratégico do TJMG. Também falaram sobre modelos para realização de diagnósticos para acompanhamento da execução de metas e aumento de produtividade.
A juíza Mônica Silveira Vieira destacou que o curso procura não só aprofundar conhecimento sobre planejamento estratégico, mas propiciar aos participantes a formação na gestão de processos judiciais, de procedimentos internos e de pessoas. As aulas são realizadas na plataforma Cisco Webex.
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