
O Fórum Lafayette, na Comarca de Belo Horizonte, recebeu, no dia 8/8, reunião de trabalho sobre os temas "atendimento humanizado às pessoas em situação de rua" e "excelência no atendimento". O encontro foi conduzido pelas integrantes da Coordenação de Desenvolvimento Humanossocial (Codhus) da Escola Judicial Edésio Fernandes (Ejef), do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Aline Ribeiro Mayrink Maia, Jussara Maria Canuto, Marilia Miranda de Almeida e Marinela Cabral Pais Campos.
A ação reuniu 36 colaboradores do fórum, incluindo vigilantes, porteiros, recepcionistas, equipe de atendimento humanizado e dos Juizados de Violência Doméstica, da Central de Audiência de Custódia (Ceac), da Vara de Execuções Criminais (Vec) e do processo judicial eletrônico (PJe).
A superintendente do Núcleo de Voluntariado do TJMG, desembargadora Maria Luíza de Marilac, ressaltou a importância da realização da reunião sobre atendimento humanizado:
"Eu tenho certeza de que cada um que participou dessa reunião vivenciou um crescimento profissional e pessoal. Começa em cada um de vocês a experiência de atendimento ao cidadão no Tribunal de Justiça e o primeiro contato faz toda a diferença".
A desembargadora destacou qualidades para uma boa recepção às pessoas: "Existem dois pilares para o atendimento humanizado: empatia e escuta atenta".

Para o juiz diretor do foro da Comarca de Belo Horizonte, Sérgio Henrique Cordeiro Caldas Fernandes, a reunião conduzida pelas servidoras da Ejef com as equipes de atendimento do Fórum Lafayette foi fundamental para a qualificação do atendimento.
"Atendemos um público amplo e temos muitos jurisdicionados vulneráveis. Precisamos sempre estar atentos a todas as formas de facilitar o acesso à Justiça das pessoas que mais precisam de atenção e orientação", endossou.
O diretor executivo de Desenvolvimento de Pessoas (Dirdep) da Ejef, Iácones Batista Vargas, falou sobre o empenho das equipes de atendimento ao público:
"É muito bom para a Escola Judicial participar desse momento tão importante na formação dos nossos colaboradores que atuam diretamente nas linhas de frente do atendimento. São colaboradores que já exercem com excelência e, agora, com a capacitação, irão fazê-lo com ainda mais eficiência e de forma cada vez mais acolhedora e humanizada".
Segundo a coordenadora da Codhus, Marília Miranda, a ação visou aprimorar o atendimento humanizado realizado nas dependências do Fórum Lafayette: "O TJ recebe em seus prédios pessoas que, por exemplo, estão em situação de rua, e visamos, por meio desses debates, pensar em estratégias nas quais as pessoas se sintam bem acolhidas em diferentes contextos".

De acordo com a assistente de processos judiciais Cynthia Macedo, que lidera a Equipe do Atendimento Humanizado, o comprometimento de cada colaborador transforma o ambiente em um espaço de acolhimento e respeito.
"Cada gesto, palavra e postura faz diferença para quem chega em busca de orientação ou apoio na Justiça. A reunião de trabalho sobre atendimento humanizado é essencial para garantirmos que todos sejam acolhidos com respeito e cuidado, especialmente aqueles que mais precisam", disse.
Integrante do projeto "Atendimento Humanizado do Fórum Lafayette", o colaborador Ruan Adrian de Souza Santos considerou relevante a realização da iniciativa e os temas abordados.
"É importante estar com pessoas capacitadas que podem nos mostrar como nos comportar em certas situações. Um exemplo é a orientação das psicólogas sobre uso de linguagem formal nas conversas com o público, em vez de expressões informais, como gírias", citou, em referência aos conteúdos apresentados na reunião.
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