
A administração e o acervo do Museu da Memória do Judiciário (Mejud) do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), edificação do século XX que está em reforma desde agosto de 2023, tem uma nova casa no centro da capital mineira. Localizado na vizinhança do Arquivo Público Mineiro e de frente para a Academia Mineira de Letras, o prédio deverá abrigar as preciosidades do Judiciário estadual mineiro até meados de 2025.
De acordo com o superintendente da Memória do Judiciário Mineiro, desembargador Marcos Henrique Caldeira Brant, existe uma consciência, por parte da instituição, de que os itens sob a custódia da Mejud são dotados de uma relevância que ultrapassa o âmbito do Poder Judiciário e do Estado de Minas Gerais. “Assim, todas as etapas de ações envolvendo o Museu e o acervo ali contido são cercadas de medidas de segurança e de proteção para resguardar as peças, que têm valor histórico, social, cultural e artístico, além de oferecerem informações sobre os fundamentos da nossa nação”, salienta o magistrado.

Segundo a assessora da Mejud, Andréa Vanessa da Costa Val, o espaço foi escolhido pelas equipes da Diretoria Executiva de Engenharia e Gestão Predial (Dengep) e da Mejud, em conformidade com exigências técnicas. Os procedimentos da mudança foram acompanhados cuidadosamente para assegurar a integridade das peças e preservar a organização museal. A empresa responsável pela desmontagem e pelo transporte do acervo, Alves Tegam, atuou em diversos estabelecimentos do gênero no país, inclusive no Museu Paulista da Universidade de São Paulo, também conhecido como Museu do Ipiranga.
“O mobiliário, o acervo processual histórico, os documentos e as obras de arte tombados pelo patrimônio histórico de Minas Gerais e de Belo Horizonte foram embalados, acondicionados e levados para o endereço provisório até o fim das obras de restauro. O que não pôde ser transportado, como o vitral com a Deusa da Justiça, peças originais da construção que nunca foram removidas e alguns quadros muito pesados, foi protegido e isolado para não sofrer nenhum tipo de dano. As caixas lacradas e vedadas podem garantir a inviolabilidade por até cinco anos”, ressaltou a assessora.

Ela relata que durante o processo de transferência do acervo do museu, uma parte da equipe ficou no Palácio da Justiça Rodrigues Campos, ajudando a empresa contratada na etiquetagem e no acondicionamento de cada peça, com o intuito de ajudar a organizar a localização dos itens na edificação temporária. “Outro grupo ficou no prédio que receberia a mudança, para garantir que a organização original das salas fosse mantida. Isso foi pensado para que, no momento do retorno, tudo esteja nos lugares certos, e a volta ocorra com eficiência e praticidade”, destacou.
Andréa da Costa Val explicou que as embalagens são individualizadas, e as peças não têm contato com o solo, para impedir danos causados pela mudança de temperatura, umidade, água, poeira, sujeira, resíduos, mofo ou insetos daninhos. “Tudo foi colocado sobre pallets, em salas que reproduzem a separação espacial do Museu. Instalamos uma cortina para reduzir o aquecimento e a luminosidade em alguns ambientes”, afirma.
Contato
A Mejud recebe doações de pessoas físicas e jurídicas, e inclusive incorporou novos itens ao seu inventário recentemente. Quem desejar colaborar com a ampliação do acervo encaminhando autos findos, livros, documentos e objetos com relevância histórica ou cultural ou fazer pesquisas e solicitar documentos históricos pode entrar em contato pelo telefone (31) 3237-6224 ou pelo endereço eletrônico mejud@tjmg.jus.br.
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