Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Ação da Coinj em abrigo de BH marca o encerramento da Semana da Criança

Iniciativa reuniu crianças de cinco casas de acolhimento institucional da cidade


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O juiz coordenador da Coinj, José Honório de Rezende, destacou a relevância da iniciativa, que possibilita momentos de alegria e o convívio entre crianças de diferentes lares de acolhimentos da cidade (Crédito: Juarez Rodrigues/TJMG)

No encerramento da Semana da Criança, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais promoveu, nesta sexta-feira (18/10), por meio da Coordenadoria da Infância e da Juventude (Coinj), uma atividade pedagógica e lúdica com aproximadamente 40 crianças que vivem em cinco casas de acolhimento em Belo Horizonte. As atividades foram coordenadas pela empresa Todo Cultura, especializada em gestão de projetos culturais e teatro corporativo.

O evento foi realizado no Abrigo Lar Cristão, no bairro Braúnas, Região da Pampulha, e teve como objetivo principal chamar a atenção da sociedade sobre a importância de se encontrar soluções para crianças afastadas do convívio familiar, além de promover uma maior interação entre elas.

O Abrigo Lar Cristão reúne duas unidades de acolhimento: a Casa Gênesis e a Casa Emanuel. As outras três unidades participantes da ação foram a Casa Lar Irmã Veneranda, a Casa Francisca de Paula, Unidade 1, e a Casa das Meninas. O perfil etário das crianças participantes varia entre 7 e 12 anos, idades em que sofrem maiores dificuldades para a adoção, uma vez que a maioria das famílias opta por crianças com, no máximo, 3 anos e sem nenhum tipo de deficiência ou doença.

Convívio familiar

O juiz coordenador da Coinj do TJMG, José Honório de Rezende, destacou a relevância da iniciativa, que possibilita momentos de alegria e convívio entre crianças de diferentes lares de acolhimentos da cidade. “O objetivo da ação é dar atenção especial para estas crianças, que estão afastadas do convívio com os pais pelos mais diversos motivos e que, hoje, vivem em abrigos provisoriamente, até conseguirem regressar para suas casas ou mesmo serem adotadas por outras famílias", disse. 

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A ação foi realizada com aproximadamente 40 crianças no Abrigo Lar Cristão, na Região da Pampulha (Crédito: Juarez Rodrigues/TJMG)

O magistrado afirmou ainda que é prioritário buscar soluções para todos os processos judiciais envolvendo as crianças abrigadas. "É uma questão de responsabilidade tanto da Primeira quanto da Segunda Instância do Poder Judiciário. Todas as crianças são muito bem tratadas nos abrigos em que vivem, mas nada substitui o convívio com uma família”, ressaltou.

Violação de direitos

A psicóloga do TJMG Silvana Silva Gonçalves enalteceu a iniciativa da Coinj e destacou a necessidade de que se dê cada vez maior visibilidade à realidade das crianças em acolhimento institucional. “Elas tiveram uma vida difícil, com violações dos seus direitos, e, por isso, estão afastadas dos pais. Cabe a nós mostrar tal situação para a sociedade, que pode até imaginar, mas não conhece a fundo essa realidade”, observou, lembrando que Belo Horizonte possui, atualmente, 42 unidades de acolhimento para crianças e adolescentes, as quais são monitoradas e fiscalizadas pelas equipes de psicólogos e assistentes sociais do TJMG.

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A psicóloga Silvana Gonçalves e a assistente social Adriana Horta, do TJMG, participaram da ação (Crédito: Juarez Rodrigues/TJMG)

De acordo com a assistente social do Tribunal Adriana Maria do Nascimento Horta, o encontro foi importante também porque promoveu o contato das crianças com aqueles que, direta ou indiretamente, cuidam de seus casos. “É importante que elas saibam que atualmente alguém zela por elas. Todas foram vítimas de negligência e abandono por parte dos pais e precisam se sentir seguras. Nossa presença ajuda a quebrar essa sensação de abandono”, frisou.

A psicóloga da unidade Lar Cristão de Belo Horizonte, Elaine Cristina Pereira Tavares, parabenizou o TJMG pela iniciativa e salientou a necessidade de que sejam realizadas mais ações da mesma natureza. “É muito importante que essas crianças convivam umas com as outras, o que vai contribuir positivamente para o crescimento e sociabilidade de cada uma”, disse.

A ação do TJMG também contou com o apoio dos servidores da Coinj Lucas de oliveira Martins, Gabriela Hott e Natália Luara de Almeida.

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