O Tribunal de Justiça de Minas Gerais apoia a campanha Janeiro Roxo, que é o mês de conscientização sobre a hanseníase, doença que ainda tem cerca de 30 mil novos casos diagnosticados todos os anos no Brasil.
A hanseníase é o foco do Janeiro Roxo, que marca, no último domingo do mês, o Dia Mundial de Combate à Hanseníase. Em 2023, será em 29 de janeiro.
Janeiro Roxo visa à conscientização sobre a hanseníase, doença milenar, mas curável, graças ao avanço da medicina. Ainda cercada de preconceitos e principalmente desinformação, a doença é destaque no mês de janeiro, dedicado à atenção para o tema e ao esclarecimento sobre sintomas, prevenção e tratamento.
Sintomas e tratamento
A hanseníase, antigamente conhecida como lepra, é causada por infecção com a bactéria Mycobacterium Leprae. Os principais sintomas são: constante entupimento do nariz, com sangue e feridas, aparecimento de caroços ou inchaços no rosto, orelhas, cotovelos e mãos, redução ou ausência de sensibilidade ao calor, ao frio, à dor e ao tato; dormência e manchas em qualquer parte do corpo.
A hanseníase tem um quadro preocupante no Brasil. Em 2019, antes da pandemia da covid-19, foram notificados, de acordo com o Boletim Epidemiológico sobre a Hanseníase do Ministério da Saúde, 27.864 novos casos, equivalente a 93% de todos os casos da região das Américas, e 13,7% dos casos globais registrados no ano.
No intervalo dos anos, a chegada da pandemia de covid-19 segue desafiando os sistemas de saúde público e privado, atrasando e complicando diagnóstico de doenças complexas e especialmente das negligenciadas, caso da hanseníase, tratada há séculos com estigma, o que muitas vezes afasta as pessoas da busca por ajuda.
É muito importante que, ao surgirem manchas na pele, com dormência ou falta de sensibilidade, o paciente procure um dermatologista ou uma unidade básica de saúde o mais rápido possível para um diagnóstico precoce. O tratamento é disponibilizado pelo SUS.
Acesse o material da campanha Janeiro Roxo, no site da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
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