Estamos a um ano do bicentenário da Independência do Brasil. Há exatos 199 anos, em 7 de setembro de 1822, às margens do Rio Ipiranga, como registra uma das páginas mais importantes da nossa história, dom Pedro I proclamou o grito que colocaria fim à dependência política do nosso País com Portugal, fazendo emergir uma nação independente.
O Sete de Setembro tornou-se, desde então, uma data especialmente emblemática no nosso calendário, ao fazer referência ao marco de fundação de um Brasil aspirante à soberania, à liberdade e à autonomia, e ao reiterar em nós o desejo inalienável de manter, ao longo dos tempos, de maneira inegociável, nossa tão cara independência.
Nosso desafio, como cidadãos e agentes públicos, é contribuir todos os dias para que essa nação, que teve sua independência há quase 200 anos, se constitua mais e mais como uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, se paute em valores como igualdade, justiça, harmonia, e garanta direitos sociais e individuais a todas e todos, como reza a Constituição Federal de 1988.
Por isso, este dia é também um momento para exaltarmos nossa Carta Magna, que foi gestada depois de amplo debate popular e é “o instrumento jurídico para o exercício da liberdade e da plena realização do homem brasileiro”, como declarou Ulysses Guimarães, presidente da Assembleia Nacional Constituinte, em discurso na Câmara de Deputados, em sessão em 1987.
Assim, em mais um Sete de Setembro, damos um viva à nossa independência, rogando para que os três Poderes continuem a trabalhar em harmonia e com total independência, em prol do desenvolvimento do nosso País.
Desembargador Gilson Soares Lemes
Presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais
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