A Unidade Avançada de Inovação em Laboratório (UAILab) do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) apresentou, nesta sexta-feira (18/10), à Presidência e à Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv), protótipo de uma cartilha de apoio às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar.
O projeto foi apresentado ao presidente, desembargador Luiz Carlos Corrêa Junior, e à superintendente da Comsiv, desembargadora Evangelina Castilho Duarte. Ele traz, em linguagem simples, detalhes sobre as formas de violência, assim como informações sobre pontos de acolhimento das vítimas e de solicitação de ajuda. A ideia é que a cartilha seja disponibilizada nas versões impressa e digital.
Segundo o presidente do TJMG, desembargador Luiz Carlos Corrêa Junior, a elaboração da cartilha é importante porque vai apresentar possibilidades de informações às vítimas de violência doméstica.
"Ela busca levar informações em linguagem simplificada às mulheres em situação de violência doméstica, para que saibam, com rapidez e eficiência, onde buscar ajuda. O Tribunal entende que é importante que tenhamos essa possibilidade de informar, porque, às vezes, a agilidade é que garante o atendimento mais qualificado", disse.
A superintendente da Comsiv, desembargadora Evangelina Castilho, afirmou que a cartilha vai fortalecer a mulher vítima de violência, ao trazer explicações simples e compreensíveis que podem ajudar a evitar crimes.
"A cartilha é muito importante para combater a violência contra a mulher. Indica os locais em que ela pode pedir informação e socorro; explica quais são as formas de violência; e indica os locais que deve se dirigir para tomar providências. Inicialmente ela será distribuída em Belo Horizonte e na Região Metropolitana, mas a tendência é que levemos para o interior, para todas as comarcas", disse.
Linguagem simples
O juiz auxiliar da Presidência do TJMG e supervisor do UAILab, Paulo José Rezende Borges, ressaltou o uso da linguagem simples na elaboração do protótipo da cartilha, especialmente por se tratar de violência de gênero, na qual a vítima encontra-se fragilizada.
"Com o conhecimento e o trabalho que vêm sendo desenvolvidos com a Comsiv, a gente espera que o produto final seja bastante enriquecido e possa atingir o maior número possível de mulheres", afirmou.
Presenças
Participaram também da apresentação o superintendente administrativo adjunto, desembargador Vicente de Oliveira Silva; o juiz titular do 2º Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Comarca de Belo Horizonte, Marcelo Gonçalves de Paula; o superintendente adjunto da Comsiv e juiz do Juizado Especial da Comarca de Pedro Leopoldo, Leonardo Guimarães Moreira; o secretário-geral da Presidência do TJMG, Guilherme Augusto Mendes do Valle; a gerente do Centro de Desenvolvimento e Acompanhamento de Projetos (Ceproj) do TJMG, Priscila Pereira de Souza; o coordenador do Núcleo de Gestão da Inovação (Nugin) do TJMG, Guilherme Chiodi; as laboratoristas Jéssica Luiza Pinto Mesquita e Vivian Alves; o laboratorista Rodrigo Damaceno; e as integrantes da Comsiv Bianca Pontes, Maiza Mendes, Roberta Abreu e Leidiane Raposo.
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