A preparação do V Encontro do Colégio de Ouvidorias Judiciais das Mulheres (Cojum), previsto para ser sediado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) nos dias 28, 29 e 30 de abril deste ano, foi o tema de reunião conduzida pela ouvidora da Mulher do TJMG e superintendente da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv) e da Equidade de Gênero, Raça, Diversidade, Condição Física ou Similar, desembargadora Evangelina Castilho Duarte, em 14/1.
Estiveram presentes a ouvidora adjunta do TJMG, desembargadora Maria Luiza Santana Assunção, e membros de órgãos parceiros do Judiciário estadual mineiro na organização do evento: a juíza do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) Flávia Birchal de Moura, representando o desembargador federal Miguel Angelo de Alvarenga Lopes; a ouvidora substituta do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), desembargadora federal Luciana Pinheiro Costa, representando o ouvidor do TRF6, desembargador federal Flávio Boson Gambogi; e a ouvidora da Mulher do Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais (TJMMG), juíza Daniela de Freitas Marques.
De acordo com a desembargadora Evangelina Castilho Duarte, o V Encontro do Cojum tem a finalidade de fomentar, em âmbito nacional, o fortalecimento das ações institucionais voltadas à promoção da equidade de gênero, ao enfrentamento da violência contra as mulheres e à proteção dos Direitos Humanos.
"Queremos trazer ouvidoras de Tribunais de Justiça, Tribunais Regionais do Trabalho, Tribunais Regionais Federais, Tribunais Militares e Tribunais de Contas de todo o País, além de magistradas, magistrados, servidoras, servidores e autoridades ligadas ao assunto, com o propósito de debater os desafios e as perspectivas do trabalho das ouvidorias judiciais, promovendo a reflexão, a integração e a construção de soluções concretas para essa grave questão social", destacou.
Segundo ela, entre os temas tratados na reunião estava o apoio institucional à realização do evento, com solicitação de suporte logístico e técnico, e a elaboração de um cronograma preliminar contemplando o perfil de palestrantes, convidadas e convidados, capacitações, mesas de discussão temáticas e espaços de troca de experiências entre as ouvidorias.
"Também foi proposto o alinhamento de diretrizes para assegurar a efetividade das ações e o impacto positivo do evento. Estamos delineando uma estratégia de divulgação para atrair o público-alvo e engajar outros interessados, propiciando maior visibilidade às temáticas discutidas. Já definimos também alguns enfoques e temas, entre eles o papel das ouvidorias judiciais na defesa dos direitos das mulheres e no combate à violência institucional, as inovações tecnológicas nas ouvidorias judiciais e a utilização desses órgãos como ferramenta de inclusão e diversidade", afirmou.
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