
“Eu gostei muito. Quando vocês voltarem, vou dançar mais.”
Essa afirmação é da dona Marilene de Abreu, enquanto enxugava o suor do rosto após dançar quase todas as músicas entoadas na tarde de quarta-feira (15/10), no Lar Recanto Feliz, no bairro Betânia, região Oeste de Belo Horizonte.
Ela é uma das moradoras dessa Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI), que recebeu visita do Núcleo de Voluntariado (NV) do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
Essa ILPI é exclusiva para mulheres e pode acolher até 20 idosas em situação de vulnerabilidade social, encaminhadas pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH).
Em meio a um repertório animado, a alegria e a diversão tomaram conta dos presentes na visita do NV/TJMG.
Foi um momento de sorrisos, emoção e reencontros com histórias e memórias, com muita dança, como podemos acompanhar no vídeo abaixo:
Acolhimento solidário
A superintendente do NV/TJMG, desembargadora Maria Luíza de Marilac Alvarenga Araújo, pontuou que “essas visitas representam muito mais do que simples atos de solidariedade”.
Ela enfatizou que ações como essa têm o poder de restaurar vínculos humanos e devolver dignidade:
“Esses momentos são oportunidades de escuta e de resgate da autoestima dos idosos, que, muitas vezes, enfrentam abandono familiar e solidão. Visitar lares de longa permanência, especialmente os que acolhem pessoas idosas em situação de vulnerabilidade social, é um gesto de reconhecimento, gratidão e respeito àquelas que contribuíram, ao longo da vida, para a construção da sociedade em que vivemos. Um olhar carinhoso, um gesto acolhedor pode transformar o dia de quem já doou tanto ao longo dos anos.”

O Voluntariado do TJMG desenvolve iniciativas que buscam proporcionar acolhimento e atenção para quem, muitas vezes, fica à margem da sociedade e distante, até mesmo, da família.
Ainda segundo a desembargadora, a proposta da ação vai além da solidariedade pontual e reforça o compromisso humano da Corte mineira:
“Essa iniciativa do TJMG valoriza os idosos e ajuda a despertar a consciência sobre o envelhecimento como uma etapa natural e valiosa da existência. Além disso, reafirma o compromisso coletivo com o respeito à vida, à memória e à sabedoria acumulada com o tempo. É um ato de cidadania do TJ que humaniza e inspira, lembrando que cuidar dos nossos idosos é também cuidar da nossa própria história.”

O juiz diretor do Foro da Comarca de Belo Horizonte, Sérgio Henrique Cordeiro Caldas Fernandes, que integra o NV/TJMG, também participou da visita.
Sentimento de pertencimento

A coordenadora do Lar Recanto Feliz, Lúcia Helena de Paula, destacou o impacto emocional da visita para as moradoras e para a equipe da casa:
“Esse projeto consegue dar uma visibilidade e um ressignificado para as ILPIs. Com ele, nos sentimos valorizadas ao receber a visita de um órgão de grande respeito como o Tribunal. Isso mostra que essas idosas têm valor diante da sociedade, têm beleza e merecem respeito. Além de reforçar que o Tribunal de Justiça não existe apenas para tratar de questões judiciais: ele se importa com o bem-estar do cidadão.”
Na próxima quinta-feira (23/10), o Núcleo de Voluntariado do TJMG levará alegria aos moradores da Casa Ancião Chichico Azevedo, no bairro Ipiranga, em Belo Horizonte.
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Veja mais fotos da visita ao Lar Recanto Feliz: